segunda-feira, 27 de julho de 2020

Lava Jato e Greenfield têm que recuperar os trilhões da corrupção para o combate ao Covid-19. Vale a Pena Ver de Novo, materia de 17/04/20.


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=BQucdR2rcPc

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O golpista Michel Temer articulou e aprovou a PEC do trilhão. Por ela as petroleiras estrangeiras passaram a ter isenção de um trilhão de reais em impostos. A Lava Jato, que investiga a Petrobrás, fingiu que não viu. Entretanto agora, com o Covid-19,  urge que se desfaça essa mamata.

Já o tucano Pedro Lalau Parente foi indicado pelo golpista Michel Temer, presidente da Petrobrás. Chamo de Pedro Lalau porque este senhor é réu, desde 2001, por dar rombo de R$ 5 BI na Petrobrás (7). Ele conseguiu voltar porque a Lava Jato fez vista grossa, apesar de conhecer seu passado.
E o pior é que  Pedro Lalau não voltou a Petrobrás para limpar seu nome e sim para chafurdar mais ainda.

 Claro que continuou contando com a omissão da Lava Jato!
Assim Pedro Lalau pagou R$ 10 bilhões a acionistas americanos, mesmo sem a Petrobrás ter sido condenada no processo (4).    
A direção da Petrobrás pagou R$ 2 BI ao banco J P Morgan, de um empréstimo que só venceria em 2022, e Pedro lalau Parente é sócio do banco
(5).
Com essa bagagem Pedro Lalau, ao invés de ir para o xilindró, saiu da Petrobrás e foi presidir a BRF, com as benções da Lava Jato (8).

Pedro Lalau Parente, junto com a esposa, é dono da Prada, criada em 2010, que administra grandes fortunas. (6). Então por que a Lava Jato não recupera esse dinheiro, desviado por Pedro Lalau Parente?

E a Operação Greenfield, que investiga os fundos de pensão das estatais, poderia recuperar os R$ 6.5 BI surrupiados dos fundos de pensão das estatais, inclusive da Petros.

Essa quantia foi desviada pelo ministro Paulo Guedes, e a quadrilha que organizou,  junto com seu assessor Esteves Colnago e outros (9,10).

Paulo Guedes deu esse rombo quando era só assessor do candidato Bolsonaro, mas  mesmo assim virou ministro de Bolsonaro, com as bênçãos da Lava Jato e da Greenfield.

Digo isso porque os petroleiros, ativos e aposentados, já pagam, há algum tempo, através do Plano de Equacionamento de Déficit – PED, no mínimo 13% de seus salários e por 18 anos, por um rombo na Petros. 

O absurdo é que esses petroleiros nunca foram gestores da Petros e nem houve auditoria que pudesse comprovar esse rombo.

A direção da Petrobrás e a direção da Petros ainda querem estender o pagamento do rombo, ao invés de 18 anos, em vitalício.
E Paulo Guedes, além de assaltar os fundos de pensão dos trabalhadores, com a privatização, ainda quer tirar seus empregos.

Ao invés de recuperar realmente o dinheiro da corrupção, Bolsonaro e Paulo Guedes preferem ir para cima dos trabalhadores:
 - Com a MP 905, tirando direito dos trabalhadores, através da Carteira Verde Amarela.
- Atacando os funcionários públicos com demissões, corte nos salários, fim da estabilidade, tirando o aumento por tempo de serviço, rebaixamento das aposentadorias ETC. Inclusive impedindo o ingresso de novos funcionários com o fim dos concursos públicos (1).
-  Com os petroleiros, alem de demissões, estão tendo suas jornadas de trabalho e seus salários diminuídos (2).

E não digam que os petroleiros ficaram calados, pois eu, enquanto funcionário da Petrobrás e sindicalista, em novembro de 2016, denunciei ao MPF a omissão da Lava Jato em relação à gestão criminosa dos tucanos FHC e Pedro Lalau Parente, na Petrobrás. Até hoje sem resposta. Veja a denúncia na íntegra (11).

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Rio de Janeiro 17 de abril  de 2020.

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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em:
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(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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