por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=0Hq2Qzt3Rbk
Ao que tudo indica, Moro vai ser candidato à presidência
nas próximas eleições, e a Lava Jato, chefiada agora pela juíza Gabriela Hardt,
aquela que é copia e cola de Moro, já está em campo.
Por exemplo, diante da delação premiada de Tacla
Duran, convocada pelo PGR, Augusto Aras, a juíza Gabriela apontou um rojão
contra Tacla Duran, quando o ameaçou de levantar o sigilo de uma investigação
contra ele, claro que a pedido da força-tarefa da Lava Jato, no MPF.
Isso irritou profundamente o PGR, pois Aras
viu essa decisão de Gabriela Hardt como meio de impedir a delação de Tacla
Duran (1).
Tacla Duran é o advogado da Odebrecht, que
denunciou a Lava Jato à jornalista Monica Bergamo, da Folha. Duran disse, na
ocasião, que fora procurado pelo advogado da Lava Jato, Carlos Zucolotto Junior,
que lhe pediu US$ 5 milhões, por fora. Para falar mais claramente, essa propina
facilitaria para Duran, além da prisão
doméstica, o perdão de US$ 10 milhões em multa da Odebrecht. Não sei o que é
mais grave para a lei, o “por fora” ou o perdão da multa (7,8).
A Globo, que premiou o juiz Sergio Moro,
dedicou uns três Jornais nacionais pressionando o governo a aceitar R$ 500
milhões da juíza Gabriela Hardt para ajudar no combate ao Covid-19 (4).
É bom lembrar que esse dinheiro que a Lava
Jato estaria doando é dinheiro recuperado pela Operação no combate à corrupção.
O problema é que esse dinheiro não pertence à Lava Jato, pois se trata de dinheiro
público e cabe ao Congresso Nacional e a presidência da República dar destino a
ele.
O oportunismo da Lava Jato e da Globo, que
premiou Moro como juiz e agora se apresentando como seu cabo eleitoral à presidência,
revoltou alguns jornalistas. Veja o que disse Fernando Brito:
“Meio bilhão para a campanha de Sergio
Moro. É corrupção pura e simples a “oferta” – que a Globo pressiona o governo a
“aceitar” – de R$ 500 milhões feita pela juíza Gabriela Hardt, a substituta de
Sergio Moro na 13ª Vara Criminal de Curitiba, para serem empregados no combate
à Covid-19”(2).
Segundo, o jornalista Reinaldo de Azevedo,
esse dinheiro, na verdade, é para promover a Lava Jato, que anda mal de imagem
e agora quer passar por “boazinha” com o dinheiro alheio (3).
O juiz Sergio Moro, chefe da Lava Jato, foi o
maior cabo eleitoral de Bolsonaro e o que ganhou não foi pouca coisa, já que
recebeu de Bolsonaro, pelos serviços prestados, o ministério da Justiça e a
promessa de ser indicado ministro do STF (5).
Também
pudera, Moro prendeu Lula, líder em todas as pesquisas, sem provas, na véspera da
eleição, num claro intuito de beneficiar Bolsonaro.
Lula por conta do lavajatismo que o prendeu, em
2018, para beneficiar Bolsonaro, nem candidato pode ser para 2022, caso o STF não
anule o processo que escandalizou o mundo jurídico. O STF pode anular o
processo se considerar Moro suspeito para julgar Lula.
Aliás, o próprio Sergio Moro confessou que enxergava
Lula como um adversário em um ‘ringue’ de luta. E a sociedade acreditando que
Moro era o juiz de Lula (6)!
Se Moro for candidato contra o PT, a disputa
não vai ser no ringue, mas de qualquer forma, façam suas apostas!
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Rio de Janeiro, 26 de julho de 2020.
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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Excelente comentário! Leio todos os seus, claros, objetivos e inspiram total credibilidade! #ForaBolsonaroeforaMoro!
ResponderExcluirAcabei de postar um comentário, aqui e, continua informando " nenhum comentário". Por quê!
ResponderExcluirObrigada!
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