porr Emanuel Cancella
A luta de um nacionalista: A outra face de Sérgio Moro e
desmonte da industrialização nacional (11).
O Lavajatismo cometeu tantos crimes com aval da justiça, que assassinato
só seria mais um!
Primeiro é bom lembrar que a Lava Jato não é o Sergio Moro,
ele chefe de uma Operação que envolve tribunais, juízes, promotores,
delegados, etc (6).
Nesta quinta (11), o advogado
Igor Martinho Kalluf foi brutalmente assassinado no centro de Curitiba.
De acordo com o jornal O Regional, em 2019,
Igor estava entre os nomes do Coletivo Advogados e Advogadas pela Democracia
que, após a Vaza Jato, assinaram uma notícia crime contra o ex-juiz Sergio
Moro:
O Coletivo dos Advogados e Advogadas pela Democracia indica
que, até o presente momento, é possível imputar, em tese, a prática dos crimes
a seguir capitulados: (a) ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, artigo 2º, Lei 12.850/13; (b)
CORRUPÇÃO PASSIVA, artigo 317, CP; (c) PREVARICAÇÃO, artigo 319, CP; (d)
VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL, artigo 325, CP; (e) CRIMES CONTRA O REGIME
REPRESENTATIVO E DEMOCRÁTICO, A FEDERAÇÃO E O ESTADO DE DIREITO, artigos 13, 14
e 26, Lei 7170/83, não é pouco.
Entretanto a delegada Tathiana Guzella, já afirma nesta
sexta-feira, que o crime fora motivado por acerto de contas envolvendo uma
cobrança por pedras preciosas, sendo a maior parte de esmeraldas, no valor de
R$ 480 mil (1). Lembrando que segundo a própria delegada Igor não era o
traficante de pedras preciosas e sim advogado contratado pelo comerciante.
Creio que afirmação da delegada está equivocada ou incompleta,
a menos que ela não saiba que Igor Martinho Kalluf é um dos autores que assinou
uma notícia crime contra o ex-juiz Sergio Moro. E mais, o crime se deu em
Curitiba, onde reside Sergio Moro.
Não podemos esquecer que a Lava Jato cometeu crimes que
entram para história política do Brasil e do mundo: Sergio Moro, juiz de
primeira instância, quebrou o sigilo telefônico da presidenta em exercício,
Dilma Roussef, com o ex presidente Lula, sem aval da justiça (4,5).
E foi além, cometendo outro crime, pois ainda fez edição do conteúdo
do telefonema, levando o ministro do STF, Gilmar Mendes, a erro, impedindo
assim Lula de ser ministro de Dilma.
Lamentável que o mesmo STF que impediu Lula de ser ministro, tenha
permitido que Sergio Moro fosse ministro de Bolsonaro. Já que o então ministro juiz Sergio Moro prendeu Lula, sem provas, na véspera
da eleição, Lula líder em todas as pesquisas, num claro intuito de
beneficiar Bolsonaro. Assim Moro ganhou de Bolsonaro o ministério da Justiça e ainda teve a
promessa de ser indicado ministro do STF (12).
E não podemos esquecer que a advogada da Lava Jato, Beatriz Catta
Preta, faturou R$ 20 milhões em 8 processos de delação premiada e abandonou a Lava
Jato indo morar nos EUA se dizendo ameaçada, ela e sua família, inclusive de morte
(3).
Eu mesmo sou vítima da Lava Jato, chefiada por Moro que, a
seu pedido, o MPF me intimou duas vezes por crime contra a honra do juiz Sergio
Moro. Também, enquanto funcionário da Petrobrás e sindicalista, fui intimado
pela Policia Federal, então subordinada ao ministro da Justiça, Sergio Moro, por
mobilização dos petroleiros (13 a 15).
A primeira intimação foi na véspera do lançamento de meu
livro: A Outra Face de Sergio Moro – Acobertando os Tucanos e Entregando a
Petrobrás, em 2016. Lógico que era para me calar, mas o livro
saiu. E continuam a tentar me calar!
É bom lembrar que a Lava Jato, chefiada por Sergio Moro, destruiu
a indústria naval brasileira (8). Documentário anexo mostra como a Lava Jato
destruiu, em poucos meses, a economia nacional (9).
Segundo o saudoso Moniz Bandeira, cientista político, conhecido por dissecar poderio norte-americano
na desestabilização de países, em entrevista ao Jornal do Brasil: 'Moro e Janot
atuam com os Estados Unidos contra o Brasil' (7)
O mesmo MPF que me intimou duas vezes, até hoje não respondeu
a minha denúncia formalizada em novembro de 2016, denunciando a omissão da Lava
Jato, chefiada por Sergio Moro, em relação à gestão criminosa dos tucanos FHC e
Pedro Parente na Petrobrás. Veja denúncia na íntegra (10).
Lamentamos profundamente a morte do advogado Igor Martinho
Kalluf, e somos solidario a OAB que por unanimidade tentou afastar Moro e Dallagnol de
cargo público, do The Intercepet Brasil que mostrou um mar de lamas na Lava
Jato, inclusive com áudios e outros, que mostraram a outra face de Sergio Moro.
A sociedade brasileira não pode aceitar que a memória de um advogado
como Igor, um defensor da verdadeira justiça, seja transformada pela delegada Tathiana Guzella em traficante de
pedras preciosas, numa clara tentativa de descartar que ele pode ter sido morto
por denunciar pessoas poderosas!
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9 - https://www.youtube.com/watch?v=o_c_-9uso4c width:700
height:394
Rio de Janeiro, 12 de junho de 2020.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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