terça-feira, 24 de setembro de 2019

A PF investiga siro Darlan por "venda" de sentença, mas aceita que a lava Jato cobre por fora em delação premiada!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=QPIYi4hgpnk

                            Resultado de imagem para Malcolm X, se voce não for cuidadoso 

O juiz Siro Darlan é perseguido por defender a verdadeira justiça, tanto que chegou a perder a coordenação da Vara da Infância e Juventude por rejeitar o auxílio educação, um dos penduricalhos que levam juízes e procuradores a receberam salários acima do teto constitucional.

Em carta, Darlan chamou o benefício de exclusivista e ainda disse: “A população não tem nenhuma obrigação de custear a educação dos filhos dos magistrados e dos servidores do Tribunal de Justiça”(1).

Siro Darlan teve a ousadia de soltar o ex-governador Garotinho e sua esposa Rosinha, presos pela Lava Jato por denúncia sem quaisquer provas. Garotinho enfrentava a 4ª prisão, só através de denúncia sem comprovação (2,3,4,9).  

Assim Siro Darlan passou a ser alvo de operação da PF por suspeita, também sem provas, de vendas de sentenças na Justiça do Rio. Entre 2007 a 2015, Siro Darlan também respondeu a outras seis reclamações disciplinares, todas arquivadas pelo CNJ (4).

Enquanto o juiz Siro Darlan é investigado pela simples suspeita de venda de sentença, dorme nas gavetas da Polícia Federal subordinada ao ministro da Justiça, Sérgio Moro a denúncia de que o advogado da Lava Jato, Carlos Zucoloto Junior, pediu ao advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, US$ 5 milhões ‘por fora’. Isso para elaborar uma delação premiada que daria a Duran prisão doméstica e perdão de US$ 10 milhões em multas da Odebrecht.

Valem ser relembradas algumas considerações:
- Zucoloto, além de advogado da Operação, é padrinho de casamento do juiz então chefe da Lava Jato, na época, e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro;
- Zucoloto é ex-sócio de Rosângela Moro, esposa de Moro;
- Duran fez a denúncia na Folha de São Paulo. Na ocasião, Moro, em resposta, chamou Duran de farsante e fugitivo da lei.

Entretanto a revista Veja deu o tiro com a bala de prata quando mostrou, com base em informação da Receita Federal, que Duran fizera depósito na conta da esposa de Moro, Rosângela Moro.

A perseguição implacável ao juiz Siro Darlan explica mas não justifica o silêncio de juízes e procuradores que, embora não concordem com as práticas de magistrados seguidores da Lava Jato, omitem-se para não serem perseguidos (5 a 8)!


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Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2019.

Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está a venda no Mercado Livre, cuja a renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1. 

  Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.

Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação. 

(Esse relato pode ser reproduzido livremente) 

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