por Emanuel Cancella
O Brasil
saiu do Mapa da Fome da ONU em 2014. E diminui, de 1990 a 2012, em 75%, a
mortalidade infantil, superando em 33% a meta da ONU.
Esses números,
que mostram a preocupação de nossos governantes com a vida, não têm aparecido
em manchete de jornal, que só trata de números da economia. E manipulados, já
que o mundo está em crise e grande mídia tenta passar a idéia de que a crise é
só no Brasil. Muito pelo contrário, o Brasil é o país que mais tem condições de
superar a crise. O Brasil tem energia abundante, principalmente petróleo e água
potável, pois os maiores aqüíferos do mundo estão no Brasil; e temos
agricultura o ano todo posto que somos um país tropical. Podemos produzir
alimentos para o mundo inteiro, pois além do clima favorável temos grande extensão de terra!. Os EUA e a
Europa, por conta do inverno rigoroso, só produzem alimentos em uma parte do
ano, enquanto aqui chegamos a ter até 2,5 safras por ano. Ainda contamos com um imenso mercado consumidor o 18º do mundo e
por isso não somos dependentes exclusivos de exportação. Coisas que também a
mídia não diz! Agora vem a notícia de que a Agência Standard & Poor retirou o grau de investimento do Brasil. Essa
agência de risco, e todas as outras, principalmente as americanas como ela, caíram
no descrédito quando nenhuma delas anunciou a quebradeira da economia norte-americana,
em 2008, uma das maiores de todos os tempos. Ficou claro para a humanidade de que
essas agências manipulam números para fazer politicagem!
Neste momento, o Brasil, de forma magnânima, abriu
suas fronteiras aos refugiados, pressionando a Europa e o mundo a praticar
ações humanitárias, recebendo essas famílias, que estão desesperadas fugindo da
guerra.
As agências
de risco, ao invés de ficarem manipulando os números da economia nos países dos
outros, poderiam criar um balizador do grau de humanismo desses países. Quem
sabe, com isso, o mundo voltasse a acreditar nessas agências!
Emanuel Cancella é
coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro
(Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).
Rio de Janeiro, 10 de
setembro de 2015
OBS.: Artigo enviado
para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época
entre outros órgãos de comunicação.
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