por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=yH0nmYXXbsc
A Globo negou a veracidade das denúncias da vaza Jato, via The
Intercepet Brasil, mesmo depois da divulgação de áudios que provavam os
diálogos criminosos entre os chefes da Lava Jato, então juiz Sergio Moro, e
Deltan Dallagnol.
Era assim que a Globo divulgava as denúncias do Intercepet:
“Site divulga trechos de mensagens atribuídas a procuradores da Lava Jato e a
Sérgio Moro (1)”.
A Globo, que premiou o juiz de Curitiba, recebia como
retribuição da Lava Jato, chefiada pelo Juiz Sergio Moro, vazamentos criminosos
de delação premiada sem provas, os quais divulgava diariamente no Jornal
Nacional, claro que sempre manipulados para envolver a gestão do PT na
Petrobrás (7).
Com esses vazamentos, a Globo batia recordes de audiência e
de faturamento, e lógico, manchava a imagem da Petrobrás, coisa que tanto a
Lava Jato e a Globo sempre almejavam que é desmoralizar a Petrobrás para
facilitar sua entrega aos gringos.
Se quisesse acabar com a corrupção, por que contra, os
tucanos, a Lava Jato se omitia descaradamente quanto às denúncias na Petrobrás?
- O ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, era um dos
mais citados em corrupção na Petrobrás. Houve até áudio da JBS que denunciou Aécio pedindo 2 milhões em propina e
ameaçando de morte quem o denunciasse (2). Entretanto, Aécio nunca foi preso e
você não viu nenhum vazamento na Globo de delação do “mineirinho”.
- Para o tucano FHC, denunciado em corrupção, inclusive com
seu filho, Paulo Henrique Cardoso, na Petrobrás, nada de prisão, muito menos
vazamento de delação premiada na Globo (6).
Se por um lado Lula foi preso e denunciado sem provas, só com
a convicção do procurador Deltan Dallagnol (3), FHC, com fortes indícios de
enriquecimento ilícito, como apartamento de Luxo em Paris e Nova York e fazenda
com aeroporto no Brasil, nunca teve delação vazada na Globo, muito menos foi
preso (4,5).
Eu como funcionário da Petrobrás e dirigente sindical, em
novembro de 2016, denunciei ao MPF a Lava Jato, por omissão na gestão criminosa
dos tucanos FHC e Pedro Parente na Petrobrás. Até hoje sem resposta, veja denuncia na íntegra (10).
Digo isso porque, segundo denúncia à Folha do advogado da Odebrecht,
Rodrigo Tacla Duran, o advogado da Lava Jato, Carlos Zucolloto Junior, lhe
pediu US$ 5 milhões “por fora” por uma delação que daria a Duran a prisão doméstica
e perdão de US$ 10 milhões em multa da Odebrecht (8,9).
A Lava Jato não pode pedir por fora, porque é propina e nem
perdoar a dívida de empresa multada!
Agora a Globo insiste na tese da doação de R$ 500 milhões da
Lava Jato para o combate ao Covid-19 (13,14). Esse dinheiro seria fruto do
combate à corrupção na Petrobrás.
Parece que a Lava Jato não entendeu que o dinheiro confiscado
e de multa a empresas investigadas não pertence à operação e sim à União, e só
a ela cabe decidir o destino desse dinheiro.
Soa como campanha eleitoral de Sergio Moro a insistência na
divulgação, várias vezes, no Jornal Nacional da Globo, acerca da doação da Lava
Jato de R$ 500 milhões para o combate ao Covid-19.
Aliás, a Lava Jato se omitiu na MP do trilhão quando o
golpista Michel Temer articulou e aprovou isenção em impostos de um trilhão de
reais a petroleiras estrangeiras (11,12).
E a mídia, principalmente a Globo, não denunciou também essa
omissão criminosa da Lava Jato!
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6 - https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/FHC-seu-filho-e-os-negocios-em-familia/4/35888
Rio de Janeiro, 15 de julho de 2020.
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entidades sociais e filantrópicas que atendem as mais diversas pessoas
excluídas de nossa sociedade, de forma a aumentar o valor de meus apoios
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mais: http://emanuelcancella.blogspot.com/2020/07/aviso-importante.html
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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