terça-feira, 5 de maio de 2020

O governo Bolsonaro é carrasco dos idosos, fez isso na reforma da previdência e agora no Covid-19!


por Emanuel Cancella

A negação da pandemia e da educação: “é uma histeria coletiva ...


Bolsonaro falou, ao vivo, na Band, hoje, dia 05, na porta do Palácio Alvorada e gastou 90% do discurso falando da briga com  o ex-ministro Sergio Moro.

Com total desprezo pela vida dos brasileiros que estão morrendo por causa do Covid-19, Bolsonaro, no pouco que falou da pandemia, disse que os números de mortos e infectados estariam caindo, quando, na realidade, o Brasil hoje, dia 5, bateu um triste recorde de 600 mortos em 24 horas.
No total, o país alcançou 114.715 casos oficiais, com 6.935 diagnósticos entre ontem e hoje, segundo os dados mais recentes da pasta (1).

E o pior, falta tudo para atender a população: profissionais de saúde, respiradores, teste rápido e vagas de internação para doentes em estado grave. Pasmem! Até caixão para enterrar os mortos da epidemia está faltando, como foi o caso de Manaus.

Bolsonaro, ao invés de procurar meios de atender a população, muito pelo contrário, já participou de vários atos contra o isolamento social, principalmente para atacar o STF e o parlamento.

E o  ministro da Saúde, Nelson Teich, mais parece um funcionário de funerária com declarações estapafúrdias que agridem a dignidade humana. 

Como no vídeo-conferência com empresários da Saúde, no início do mês, quando novo ministro Saúde, Nelson Teich, criticou a compra de respiradores, falando que era um investimento desnecessário e questionando o que iria se fazer depois com eles(2).

O ministro da Saúde, Nelson Teich, em coletiva de imprensa, disse que é possível que o Brasil chegue a confirmar 1.000 mortes por dia, em decorrência do Coronavírus, caso a pandemia cresça nos próximos dias (3). Talvez por isso o ministro não tenha feito nada, pois, na visão do ministro, estamos “só” com 600 mortes, ele acha pouco.

Teich falou também em escolher entre tratar idosos ou adolescentes por recursos limitados. Essa afirmação ocorreu em painel, no 9º Fórum de Oncoguia, em abril do ano passado (4).

Lula e Dilma deixaram US$ 380 BI em reservas cambias (5). O governo Bolsonaro já torrou mais de US$ 42 BI para segurar, em vão, a subida da cotação do dólar (6). E esse dinheiro foi para os rentistas, principalmente os banqueiros, mas quando chega na hora de gastar para salvar vidas de brasileiro o ministro fala em recursos limitados.  

O ministro de Bolsonaro da Economia, Paulo Guedes é banqueiro,  fundador do banco Pactual.  E, diga-se de passagem, conseguiu o status de banqueiro participando da reforma da Previdência no Chile. Guedes chegou a comparar o Chile à Suíça (8). 

Na Reforma da Previdência no Brasil, Paulo Guedes usou como modelo a do Chile, sendo que, na verdade, lá os aposentados são recordistas em suicídio (9). Será que o Brasil vai tirar esse triste recorde do Chile?

Se com a participação na reforma da Previdência do Chile, Paulo Guedes fundou um banco, no Brasil, Paulo Guedes montou uma quadrilha com seu assessor Esteves Colnago e outros, e assim deu um rombo de R$ 6.5 BI nos fundos de pensão das estatais, inclusive a Petros (10,11).

Agora os petroleiros ativos e aposentados passaram a ser obrigados a pagar por um rombo que não cometeram na Petros. Isso com no mínimo 13% de seus salários, e por 18 anos, agora transformado em pagamento vitalício, assim muitos aposentados petroleiros já morreram indignados. Lembrando que esses petroleiros nunca administraram a Petros e também não houve uma aditoria que comprove o rombo.  

E Paulo Guedes, quem realmente deu desfalque nos fundos de pensão, inclusive na Petros, não sofreu nenhuma punição e nem paga pelo rombo, muito pelo contrário, ganhou até o  ministério da Economia de Bolsonaro.
Enquanto os petroleiros perdem seus salários, daqui a pouco Paulo Guedes abre outro banco.  

Vale lembrar a Bolsonaro e seus ministros:
Art. 9 do Estatuto do Idoso - Lei 10741/03

Art. 9o É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade.


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Rio de Janeiro 05 de maio de 2020.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em:

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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