terça-feira, 26 de maio de 2020

É! Lava Jato no dos outros é refresco!


por Emanuel Cancella

Emanuel Cancella: Filme da lava Jato e o vídeo criticando ...

Hoje, 26, assistimos à Lava Jato de Bolsonaro fazendo devassa na residência do governador do Rio Wilson Witzel e ainda ameaçar mais dois governadores, do Amazonas, Wilson Lima, e do Pará, Helder Barbalho (3).

Ou seja, tanto a Lava Jato de Moro como a de Bolsonaro usam a Justiça para perseguir desafetos políticos, sob o engodo de estar combatendo a corrupção.

Assim, quem sabe a Lava Jato do Bolsonaro não realiza uma operação na Globo?

A Lava Jato do Bolsonaro pode sim investigar a Globo já que existe uma pauta rica, por exemplo o Fifagate, a sonegação do imposto de renda da Copa de 2002, lavagem de dinheiro, etc (12 a 14).  

Algumas pessoas poderiam dizer que a Lava Jato foi criada para investigar a Petrobrás. Entretanto a Lava Jato do Moro investigou a Transposição do Rio São Francisco, a morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel, etc. (15,16). Por que não investigar a Globo?

Já sugiro o nome da Operação na Globo:  “Fantástico”. Contra o PT, a operação virou até filme: Polícia Federal- A Lei É para todos, contra a Globo tinha que virar um caso especial, quem sabe dirigido pelo José Padilha e estrelado pelo Wagner Moura.

Quando a Lava Jato, chefiada pelo juiz Sergio,  prendeu o Almirante Othon Pinheiro; o ex-presidente Lula; o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves; o ex- ministro, Jose Dirceu e outros, todos sem prova, só na convicção, ou melhor, através de delação premiada de condenados que diminuíam assim sua pena, sem precisar comprovar dada, a mídia aplaudia, principalmente a Globo!

No caso de Lula, o delator Leo Pinheiro, da OAS, além de ter sua pena diminuída ganhou também de Bolsonaro, para seu genro, Pedro Guimarães, o cargo de presidente da Caixa Econômica Federal (1).   

Creio que a Lava Jato, agora do Bolsonaro, quem sabe poderia fazer uma devassa na gestão do ex-chefe da Operação Lava Jato, Sergio Moro.

Há muita coisa para ser explicada envolvendo o Sergio Moro. Como, por exemplo, a denúncia da maior gravidade envolvendo sua esposa. Segundo o advogado da Odebrechet, Rodrigo Tacla Duran, ele foi procurado pelo advogado da Lava Jato, Carlos Zucolloto Junior. Lembrando que Zucoloto é padrinho de casamento de Sergio Moro e ex-sócio de sua esposa, Rosangela Moro.

Na ocasião, Zucolloto propôs a Duram uma delação premiada que lhe daria a prisão doméstica e perdão de US$ 10 milhões em multas da Odebrecht. Para isso Duran teria que pagar US$ 5 milhões, “por Fora”.

Duran não concordou e denunciando deu uma entrevista à jornalista Monica Bergamo, da Folha,  que a publicou.

Moro, quando soube da história, chamou Duran de aventureiro e fora da lei, inclusive Moro queria prender a jornalista Monica Bergamo (5).  

Mas foi a revista Veja que mostrou, com base na Receita Federal, que Duran fizera depósito na conta de Rosangela Moro. Moro não perdeu a pose e, como se estivesses acima da lei, disse que o depósito foi para pagar cópias do processo (6 a 9). Nada foi averiguado!

Eu, em 2016, cheguei a escrever um livro “ A outra Face do juiz Sérgio Moro – Acobertando os Tucanos e Entregando a Petrobrás” e fui intimado pelo MPF na vespera do lançamento do livro!

Fui intimado 2 vezes pelo MPF, a pedido do juiz Sergio Moro, por possível crime contra honra de funcionário público, no caso do juiz Sergio Moro (10).

Enquanto funcionário da Petrobrás e sindicalista,  também denunciei formalmente ao MPF, em novembro de 2016, a omissão da Lava Jato em relação à gestão criminosa dos tucanos FHC e Pedro Parente na Petrobrás, até hoje sem resposta. Veja a denúncia na íntegra (4).

Com certeza que o juiz Sergio Moro foi o maior cabo eleitoral de Bolsonaro. A Lava Jato, chefiada pelo então juiz Sergio Moro, prendeu Lula, sem provas, líder em todas as pesquisas, na véspera da eleição, num claro intuito de beneficiar Bolsonaro, de quem Moro virou ministro da Justiça e ainda teve a promessa de ser indicado ministro do STF (11).  

O ex-ministro, Sergio Moro recentemente renunciou ao ministério da Justiça alegando que Bolsonaro queria intervir na PF, sua subordinada, para proteger seu clã, principalmente seus filhos.   

Quando a Lava Jato era chefiada por Moro perseguia a esquerda, principalmente o PT, de Lula e Dilma.

Moro, para isso, transgredia toda hora a Constituição Federal, mesmo assim era endeusado pela mídia, principalmente a Globo.

Quero ver agora, sob a tutela de Bolsonaro,  a Lava Jato atacando a direita, como irá se comportar a mídia brasileira.

A Globo, com o seu antipetismo, alavancado principalmente pela Lava Jato, foi quem elegeu Bolsonaro. Quem pariu Mateus que o embale!

Fora Lava Jato de Moro e de Bolsonaro!


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Rio de Janeiro 26 de maio de 2020.


  Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em:

 OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

 (Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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