por Emanuel Cancella

Moro, agora ex-ministro da Justiça, verdade seja dita, foi
fiel à Globo. Bolsonaro queria trocar o diretor da PF para ter alguém que o
avisasse sobre as investigações de crimes ligados a sua família (1).
No mundo da bandidagem, Bolsonaro foi modesto, só queria
informação de sua família. Já quando chefe da Lava Jato, Sergio Moro vazava
para Globo delações premiadas, principalmente das que prejudicassem o PT, PDT,
PSB etc.
É público e notório que, em muitas operações da Lava Jato, a
Globo chegava na casa das pessoas antes da Polícia Federal, foi assim com Lula,
com Rodrigo Neves etc.
O Jornal Nacional da Globo, praticamente diariamente, durante
anos, levou ao ar vazamentos de delação premiada diretamente da Lava Jato, normalmente
envolvendo a Petrobrás e o PT de Lula e Dilma na Petrobrás. Foi assim no grampo
ilegal do telefonema entre Dilma e Lula, que acabou impedindo Lula de ser
ministro de Dilma.
Já o chefe da Lava Jato, juiz Sergio Moro, mesmo prendendo
Lula sem provas, quando era líder em todas as pesquisas, na véspera da eleição,
num claro intuito de beneficiar Bolsonaro, conseguiu sem qualquer problema ser
ministro de Bolsonaro e ainda teve a promessa de ser indicado ministro do
STF.
Assisti à coletiva do ex-ministro Sergio Moro sem direito a
perguntas dos jornalistas, só ele que fala. Moro fez um balanço entusiástico de
sua gestão.
Entretanto, assim como nada fez, também nada falou nos escândalos
envolvendo Bolsonaro e seu clã. As mais conecidas são as rachadinhas do
Queiroz, Itaipu gate milícias e os 39 kg de cocaína, quantidade de tráfico, no
avião da comitiva presidencial de Bolsonaro.
Na verdade Bolsonaro foi muito ingrato com o juiz Sergio
Moro, que além de ter sido seu principal cabo eleitoral, também como ministro
da Justiça, prestou relevantes, e no mínimo indecorosos, serviços blindando o
clã Bolsonaro.
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Rio de Janeiro 24 de abril de 2020.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da
FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,
sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em:
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OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo,
JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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