por Emanuel Cancella
Dallagnol ia administrar o Fundo bilionário da Lava Jato Petrobrás
e Rosangela Moro recebeu a depósito de Tacla Duran.

Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=XCGAdk4N_rM
O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) dá um
tapa na cara da sociedade, quando, por unanimidade, rejeita pedido de
afastamento de Deltan Dallagnol (4).
Se o ex-juiz Sérgio Moro roubou a democracia, como disse o
deputado Glauber Braga do PSOL/RJ. Pois, Moro prendeu, Lula sem provas, num
claro intuito de eleger Bolsonaro, e assim virou ministro da Justiça e ainda
tem a promessa de ser indicado ministro do STF (5,6).
Já Dallagnol foi promiscuo com Moro para prender Lula, na
época o procurador segundo o Itercepet combinou com o juiz e o denunciou sem
provas, só com convicção (17).
Dallagnol ainda buscou grana, de forma ilícita de empresas e
investigados da Operação, dando palestra remunerada e comprando software para a
Lava Jato e essas empresa foram inocentadas pela Operação (13). Dallagnol ainda
“captou recurso financeiro” de investigado pela lava Jato para o seu instituto
Mude (7).
E não podemos nos esquecer dos fundos bilionários da
Petrobrás e Odebrechet que seriam administrados por Deltan Dallagnol
(8,9,10).
Se por um lado a Lava Jato baseou-se apenas em denúncias sem
provas de presos pela Operação para prender Lula, Garotinho e Rodrigo Neves,
etc, por outro o The Intercept Brasil mostra provas.
O Intercept tem áudios entre Moro e Dalagnoll se chafurdando
na lama. Inclusive da ligação de Dilma para Lula, que Moro pessoalmente
grampeou e vazou seletivamente para mídia, retirando trechos da gravação
criminosamente para barrar a ida de Lula para o ministério de Dilma (14,15).
O Conselho Nacional da OAB até pediu o afastamento de Moro e
Dallagnol de cargos públicos, diante da enxurrada de denúncias de áudios do
Intercepet contra a Lava Jato:
"Não se pode desconsiderar, contudo, a gravidade dos
fatos, o que demanda investigação plena, imparcial e isenta, na medida em que
estes envolvem membros do Ministério Público Federal, ex-membro do Poder
Judiciário e a possível relação de promiscuidade na condução de ações penais no
âmbito da operação lava-jato.
Este quadro recomenda que os envolvidos peçam afastamento dos
cargos públicos que ocupam, especialmente para que as investigações corram sem
qualquer suspeita", afirma a nota (1).
Entretanto, além de não se afastarem, a Lava Jato
e a Polícia Federal de Moro continuam a “investigar” Lula, usando o
mesmo método criminoso de denúncias sem provas de presos pela Operação que,
para diminuir suas penas, falam qualquer coisa, sem precisar apresentar provas,
como agora, contra Lula e seu irmão (2).
O escândalo foi tão grande no caso da OAS de onde saiu a
denuncia que resultou na prisão de Lula que hoje se sabe que cada delator
recebeu R$ 6 milhões do departamento de propina da OAS. Tanto que um dos
delatores, Adriano Quadros de Andrade, alegando não ter recebido sua
parte, entrou na justiça para receber a propina de R$ 6 milhões (12).
A Lava Jato age politicamente, tanto que perseguiu Dilma,
como quando divulgou, na véspera de sua reeleição, vazamento ilegal de que Lula
e Dilma saberiam da corrupção na Petrobrás, e mesmo essa delação tendo sido
proibida a divulgação pelo TSE, foi capa da revista Veja (3).
Os fatos colocam sob suspeita Dallagnol e esposa de Moro,
Rosângela Moro, como caixa financeiro da Lava Jato. Lembrando que a função da
Lava Jato é investigar corrupção.
Rosângela, segundo a revista Veja, com base em informação da
Receita Federal, recebeu depósito bancário do advogado da Odebrecht, Rodrigo
Tacla Duran, que Moro chamou de fugitivo e fora da lei (11).
Lembrando que o advogado da Lava Jato, Carlos Zucoloto
Junior, compadre de casamento de Moro e ex sócio de sua esposa Rosangela Moro,
pediu a Duran, US$ 5 milhões por fora para delação premiada que lhe daria, a
prisão domestica e perdão de US$ 10 milhões em multa a Odebrechet (16). Duran
não concordou e denunciou.
Considerando a captação de recursos de empresários e empresas
investigadas pela Lava Jato e mais os fundos bilionários da Petrobrás e da
Odebrecht, Dallagnol, além de procurador chefe da Lava Jato, pode ser o
tesoureiro da Operação, que pasmem, investiga corrupção na Petrobrás.
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10 - https://www.conjur.com.br/2019-abr-02/leniencia-odebrecht-tambem-transforma-mpf-gestor-bilionario
Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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