por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=4Jr-vrcnfPo

Hoje, 30 de maio, é chamado de o dia livre de impostos. O
imposto é fundamental para qualquer país, pois são eles que sustentam a máquina
pública, principalmente a saúde, educação e segurança.
Dizem que o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do
planeta, principalmente considerando o retorno pífio desses impostos.
É bom lembrar que, com a derrubada da presidenta Dilma, a
entrada Temer e depois de Bolsonaro, os preços dos combustíveis aumentaram
assustadoramente.
Os governos de Lula e Dilma seguravam os preços dos
combustíveis principalmente para favorecer os consumidores brasileiros e
segurar a inflação, pois diziam o Brasil possui os combustíveis mais caros do
mundo, principalmente a gasolina, fazendo assim pressão para desqualificar o
governo.
Os caminhoneiros fecharam estradas com faixas do Fora Dilma!
Muito se falou que o movimento era locaute ou greve dos patrões, ou seja, não
era um movimento de trabalhadores.
E a história realmente mostrou que os caminhoneiros não
estavam a serviço dos trabalhadores e sim dos patrões, provavelmente dos
golpistas, pois hoje os combustíveis aumentam toda semana e nada de fechamento
de estradas pelos caminhoneiros. Creio que os pelegos caminhoneiros são os
ligados às grandes transportadoras, o que nada tem a ver com os avulsos.
E se tem uma coisa que a Petrobrás não tem culpa é pelo preço
exagerado da gasolina, já que as distribuidoras pegam a gasolina na refinaria
por cerca de R$ 2 e a mesma gasolina é vendida nos postos a cerca de R$ 4, a
diferença do preço da refinaria aos postos é de impostos e as altas taxas de
lucro dos postos de gasolina.
Do mesmo jeito que os caminhoneiros fecharam estradas para
derrubar Dilma por conta principalmente dos preços dos combustíveis, hoje se
calam!
Saibam que os grandes alarmistas dos altos impostos
praticados no Brasil são justamente os grandes empresários, que também são os
principais sonegadores. Tanto que o Impostômetro, que mostra quanto de impostos
pagamos a União, Estados e Municípios, foi criado pela Associação Comercial de
São Paulo (1,2).
A maioria dos grandes comerciantes coloca toda a carga
tributária no preço final do produto, além da sua margem de lucro.
Ou seja, quanto menor o salário da família, maior a carga
tributária, pois a ampla maioria dos brasileiros ganha quando muito para comer
e deixa nos supermercados seus salários e pagando, no preço final dos produtos a
carga dos impostos dos patrões.
Se o trabalhador é quem mais paga imposto, trago aqui o
agradecimento dos banqueiros. Além de ficarem com cerca da metade do orçamento
da União a titulo de pagamento de juros da divida. São eles que proporcionalmente
os que pagam menos. Além de uma série de isenções, brechas legais, saques mais
caros do mundo nos caixas eletrônicos e juros astronômicos nos cheques especiais,
veio a público agora que a sobra de caixa dos bancos são integralmente
remunerados diariamente pelo Banco Central.
Sabe aquele dinheiro que dorme na nossa carteira, se você
fosse banqueiro no dia seguinte você teria mais dinheiro. Dizem que em um ano a
remuneração dessa sobra de caixa de todos os bancos passa de um trilhão.
E aí os banqueiros, neste dia livre de impostos, mandam os
sinceros agradecimentos ao presidente Bolsonaro e ao ministro Paulo Guedes.
Isso porque depois de todos esses privilégios ainda vão abocanhar o dinheiro da
reforma da Previdência. Pois se nela o governo diz que quer “economizar” mais
de um trilhão de reais, ele esconde que a maioria desse dinheiro irá para os
banqueiros e grande parte dele livre de impostos!
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Rio de Janeiro, 30 de maio de 2019.
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venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível
publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros
órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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