por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=JQsaFOjoT1I

Revoltante a morte do músico Evaldo Rosa dos Santos, de 51
anos.
Foram oitenta tiros dados contra o carro do músico com seus
familiares. (1)
Não sou do ramo, mas creio que se Evaldo ultrapassou uma
blitz poderia, no limite, ser dado um ou dois tiros no pneu do carro, para
obrigá-lo a parar.
O mais sensato seria algum veículo segui-lo e fazê-lo parar.
Mas nada justifica 80 tiros na direção dos ocupantes.
As forças armadas gozam de respeito e admiração da sociedade e esse tipo de
atitude mancha a imagem da instituição.
Não quero crer que essa seja a orientação do comando
militar, mas se for está na hora de mudar. As forças armadas não podem encarar
a sociedade civil como inimigo. Não estamos em guerra!
Lamentavelmente temos o presidente Bolsonaro que
estimula a violência, pois várias vezes falou em fuzilar milhares de pessoas.
Também usou na campanha, e continua usando, o gesto de arma em punho (2,3).
Pelo menos dois governadores, o do Rio, Wilson Witzel e
João Doria de São Paulo, fazem apologia à violência e são aliados de Bolsonaro.
Doria diz que policiais que agiram em Guararema 'estão de
parabéns' por colocar bandidos 'no cemitério'. Ao todo 11 suspeitos foram
mortos em confronto com a polícia (4).
E o governador do Rio Wilson Witzel quando candidato
participou do ato onde rasgaram a placa de Rua com o nome de Marielle Franco
vereadora do Psol do Rio. Marielle e seu motorista, Anderson Gomes
foram assassinados covardemente, dois ex PM’s estão presos pelos assassinatos
(5,6).
O Congresso Nacional, o ministério da Justiça e o MP
precisam fazer um debate sobre a violência e, se preciso, vamos fazer um novo
plebiscito. Embora Bolsonaro tenha liberado a venda de armas, 64% da sociedade
brasileira votou em plebiscito pelo desarmamento (7).
O Brasil precisa de crescimento, empregos, segurança e paz.
Abaixo a violência!
Rio de Janeiro, 09 de abril de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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