por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=oP6gfAj_UZA
Se o estrategista da campanha de Trump, Steven Bannon, passou
a perna no povo americano, enganar os brasileiros é tirar pirulito da boca de
criança ou empurrar bêbado de ribanceira (1).
E assim como Trump ignorou e não recebeu Bolsonaro na Casa
Branca mesmo sendo bajulado, Moro, em aeroporto, também ignorou e dispensou
bajulação de Bolsonaro( 1,2).
Bolsonaro era um desacreditado e isso facilitou sua vitória.
Esse saco da maldade de Steven Bannon, bancado por grandes
empresários e banqueiros, é a grande novidade na Europa e nos EUA e chegou ao
Brasil via Bolsonaro.
A estratégia Steve Bannon, financiada por grandes empresários
e banqueiros, utiliza de forma ilegal o cadastro mundial do Facebook e
lança milhões de Fake News via WhatsApp.
As agências de disparo envolvidas no Brasil, são Quickmobile,
Yacows, Croc Services e SMS Market e cada contrato chegou a custar R$ 12
milhões (3,4). O dono da Havan, Luciano Hang, que apoiou Bolsonaro, é um dos
envolvidos no esquema ilegal (5).
Veja o que disse Luciano Hang em vídeo: "Primeiro turno,
Bolsonaro. Pra não ter escolha, pra nós não ter que gastar mais dinheiro, pra
não ficar todo mundo gastando com o segundo turno. Então é no primeiro” (5).
As políticas implementadas pelo guru de Trump e Bolsonaro,
Steven Bannon, são de ultra direita.
O Brasil já experimentou essas políticas nos anos 90, vindas
da Dama de Ferro da Inglaterra, Margaret Thatcher, direitista e
ultraconservadora, que aplicava “a privatização de empresas estatais e a
redução do poder e influência dos sindicatos” (6).
No Brasil, FHC, inspirado pela política de Margaret Tatcher,
comandou a Privataria Tucana, que privatizou setores estratégicoseempresas de
nossa economia, como Vale do Rio Doce, Embratel, CSN, Usiminas, etc.
FHC esbarrou na Petrobrás, cujos sindicatos realizaram a
maior greve da história: contou com 32 dias, 100 demissões, multa de R$ 100 mil
reais por dia de greve, por sindicato. Foi dado um ponto final à privatização
tucana.
Aliás, quem retomou a privatização das empresas estatais foi
o golpista Michel Temer, que pretendia privatizar 57 empresas e, com sua
Reforma Trabalhista, que teve o voto do então deputado Bolsonaro, praticamente
anulou a força dos Sindicatos (7,8).
E agora, Paulo Guedes, futuro ministro de Bolsonaro, diz que
vai privatizar tudo (12).
Hoje a Inglaterra quer rever sua política: "Britânicos
querem reestatizar empresas, mais de 70% são favoráveis a nacionalização de
água, eletricidade e ferrovias; (9)”.
Na verdade, Bolsonaro representa um bucha que serviu ao
capital internacional contra os interesses nacionais.
Nos que defendemos Fernando Haddad lutamos muito, mas nesse
momento a derrota era inevitável.
Só para se ter uma ideia, segunda a Folha de São Paulo, 90% dos eleitores de Bolsonaro acreditam em fake News (11).
Mas o tempo vai mostrar que a eleição de Bolsonaro foi um
golpe e quem vai ganhar com sua politica lamentavelmente não são os pobres que
votaram, vai ser os grandes empresários e banqueiros que financiaram sua
campanha.
Rio de Janeiro, 02 de novembro de 2018.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
Me siga no twitter.com/Ecancella
Nenhum comentário:
Postar um comentário