sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Para nosso consolo, o golpe que elegeu Bolsonaro é o mesmo que elegeu Donald Trump!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=oP6gfAj_UZA

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Se o estrategista da campanha de Trump, Steven Bannon, passou a perna no povo americano, enganar os brasileiros é tirar pirulito da boca de criança ou empurrar bêbado de ribanceira (1).

E assim como Trump ignorou e não recebeu Bolsonaro na Casa Branca mesmo sendo bajulado, Moro, em aeroporto, também ignorou e dispensou bajulação de Bolsonaro( 1,2).  

Bolsonaro era um desacreditado e isso facilitou sua vitória.

Esse saco da maldade de Steven Bannon, bancado por grandes empresários e banqueiros, é a grande novidade na Europa e nos EUA e chegou ao Brasil via Bolsonaro.

A estratégia Steve Bannon, financiada por grandes empresários e banqueiros, utiliza de forma ilegal o cadastro mundial do Facebook e lança milhões de Fake News via WhatsApp.

As agências de disparo envolvidas no Brasil, são Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market e cada contrato chegou a custar R$ 12 milhões (3,4). O dono da Havan, Luciano Hang, que apoiou Bolsonaro, é um dos envolvidos no esquema ilegal (5).
Veja o que disse Luciano Hang em vídeo: "Primeiro turno, Bolsonaro. Pra não ter escolha, pra nós não ter que gastar mais dinheiro, pra não ficar todo mundo gastando com o segundo turno. Então é no primeiro” (5).

As políticas implementadas pelo guru de Trump e Bolsonaro, Steven Bannon, são de ultra direita.

O Brasil já experimentou essas políticas nos anos 90, vindas da Dama de Ferro da Inglaterra, Margaret Thatcher, direitista e ultraconservadora, que aplicava “a privatização de empresas estatais e a redução do poder e influência dos sindicatos” (6). 

No Brasil, FHC, inspirado pela política de Margaret Tatcher, comandou a Privataria Tucana, que privatizou setores estratégicoseempresas de nossa economia, como Vale do Rio Doce, Embratel, CSN, Usiminas, etc.

FHC esbarrou na Petrobrás, cujos sindicatos realizaram a maior greve da história: contou com 32 dias, 100 demissões, multa de R$ 100 mil reais por dia de greve, por sindicato. Foi dado um ponto final à privatização tucana.    
Aliás, quem retomou a privatização das empresas estatais foi o golpista Michel Temer, que pretendia privatizar 57 empresas e, com sua Reforma Trabalhista, que teve o voto do então deputado Bolsonaro, praticamente anulou a força dos Sindicatos (7,8).

E agora, Paulo Guedes, futuro ministro de Bolsonaro, diz que vai privatizar tudo (12).

Hoje a Inglaterra quer rever sua política: "Britânicos querem reestatizar empresas, mais de 70% são favoráveis a nacionalização de água, eletricidade e ferrovias; (9)”.

Na verdade, Bolsonaro representa um bucha que serviu ao capital internacional contra os interesses nacionais.
Nos que defendemos Fernando Haddad lutamos muito, mas nesse momento a derrota era inevitável.  

Só para se ter uma ideia, segunda a Folha de São Paulo, 90% dos eleitores de Bolsonaro acreditam em fake News (11).

Mas o tempo vai mostrar que a eleição de Bolsonaro foi um golpe e quem vai ganhar com sua politica lamentavelmente não são os pobres que votaram, vai ser os grandes empresários e banqueiros que financiaram sua campanha.




Rio de Janeiro, 02 de novembro de 2018.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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