por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=6TrnJIypPbQ
Creio ser de suma importância a publicação de parte desse
documento cuja íntegra está anexa para que a sociedade conheça mais sobre o
candidato Jair Bolsonaro (1).
Um dossiê, formulado pelo Estado-Maior das Forças Armadas,
concluído em 27 de julho de 1990, ao qual a reportagem teve acesso, detalha
informações nada abonadoras, reunidas pelo alto-comando do Exército, desde o
julgamento que arrancou Bolsonaro do anonimato, nos anos 80, até o início da
sua vida parlamentar, na década seguinte.
“Na peça investigatória, há dezenas de anotações feitas pelos
oficiais com relatos da jornalista Cássia Maria Rodrigues, então trabalhando na
revista Veja, que disse ter sido ameaçada de morte por Jair Bolsonaro, conforme já
informado pelo DCM”.
“Em uma outra carta revelada pela imprensa em maio de 91, o
então chefe do Estado Maior das Forças Armadas, general Jonas de Morais Correia
Neto, o chama de “embusteiro, intrigante e covarde”, acusando-o de “inventar e
deturpar visando aos interesses pessoais e da política”, como mostra reportagem
abaixo, de 16 de abril de 1991”.
“Para além do que denunciava a repórter, chama a atenção uma
carta sem assinatura recheada de denúncias e comentários ofensivos contra
Bolsonaro. A investigação não descobriu quem era o autor, mas constatou ser de
um colega de farda do agora presidenciável. As autoridades militares que
fizeram o relatório trataram de investigar as informações da carta apócrifa.
Segundo informam, constataram a veracidade de uma parte do que consta ali. De
outra, disseram não ter sido capazes de produzir provas”.
O documento repercutiu dentro e fora da caserna, como mostra
reportagem do jornal carioca “Tribuna da Imprensa” do dia 22 de abril de 1991.
“Ao invés de fazer croqui de bombas, escreva quantas
vezes você foi ao Paraguai trazer muamba. Conte sobre os seus problemas no Mato
Grosso. Verifique qual é o seu conceito na Brigada Paraquedista.”, diz a
missiva, em parte referindo-se ao episódio narrado pelo próprio Bolsonaro à
Veja, de que preparava atentados à bomba para promover sua campanha por
aumentos de salários”.
Tribuna da Imprensa, de 19 e 20 de outubro de 1991, publicou
carta do comandante de Operações Terrestre – Coter, General Alberto dos Santos
Lima Fajardo, proibindo a entrada do deputado Jair Bolsonaro nos quartéis do
Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2018.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
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Dale coisa c/coisa eu preciso de um machay que dirija está naçâo que esta cheia de ladrao covardes e delatores trairas gratuitos , tenho dito.
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