sexta-feira, 14 de setembro de 2018

“Investigações não podem parar por causa das eleições”, diz Lava Jato. Pasmem! Lava Jato fez campanha de Aécio Neves!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=qPDTEL__4mM

                                 

Os delegados da Lava Jato fizeram a campanha de Aécio Neves e ainda tiveram a petulância de chamar Lula de “Anta” (1,2).

E mais: o maior golpe eleitoral veio da Lava Jato, quando, na véspera da reeleição de Dilma, com a certeza da impunidade, vazaram a delação premiada mentirosa de que Lula e Dilma saberiam da corrupção na Petrobrás (4).

O TSE Chegou a proibir a divulgação da mentira, mas a Veja publicou em matéria de capa e o Jornal Nacional da Globo replicou (3). Mesmo assim Dilma foi reeleita.

A Lava Jato nem se manifesta, mas quem sabia da corrupção na Petrobrás, em seu governo, é FHC, tanto que  confessou isso em seu livro ‘Diários da Presidência’ (9).

FHC também foi várias vezes citado em corrupção na Petrobrás, na Lava Jato, em muitas envolvendo seu próprio filho (5). FHC tem fortes indícios de enriquecimento ilícito que inclui apartamento de luxo em Paris e Nova York e fazenda com aeroporto no Brasil (6,7).

Mesmo assim a Lava jato vai atrás de Lula, sem provas, com base apenas em convicção pessoal (Perseguição), mantendo-o assim preso e sem poder se candidatar (14). Entretanto, FHC, com provas e convicção, nunca sequer foi investigado pela Lava Jato.

E não podemos esquecer que o candidato da lava Jato, o tucano Aécio Neves, mesmo sendo recordista em denúncias na Operação, continua livre, com mandato de senador da República e candidato a deputado federal por Minas Gerais (15).

 E, como deboche, Aécio cobra arrependimento de Lula que, mesmo sem provas, está preso pela Lava Jato, num claro intuito de impedimento de sua candidatura (8).

A Lava Jato diz que as investigações não podem parar por causa das eleições, nem devem, nem podem, entretanto a sociedade aguarda uma investigação no caso do advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, que disse que foi procurado pelo advogado da Lava Jato, Carlos Zucoloto Junior, compadre de casamento do  juiz Sergio Moro e ex-sócio de sua esposa, Rosângela Moro.  

Na ocasião, Zucoloto, em nome da Lava Jato, pediu a Duran US$ 5 milhões “Por Fora” para facilitar uma delação premiada que daria a Duran prisão doméstica e ainda perdão de US$ 10 milhões de multa da Odebrecht (11,12).   

Também, na Petrobrás, em novembro de 2016, a Lava Jato foi denunciada formalmente ao MPF por omissão em relação à gestão criminosa dos tucanos, FHC e Pedro Parente na Petrobrás. Até hoje sem resposta. Veja denúncia na íntegra (13).  

Ou melhor, o MPF, chefiado por Raquel Dodge, ainda me intimou por duas vezes em um ano, acusando-me de possíveis crimes contra a honra do juiz Sergio Moro (16 a 18).

As investigações não podem parar, mas a lei não deve valer para proteger os amigos e perseguir desafetos políticos!





Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2018.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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