por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=wFD8BHOE0eE
9ª rodada de licitação, Ocupação da ANP. (SURGENTE - ANO XIV
– NÚMERO 1117 - 29/11 a 05/12/2007 – Leia o artigo na integra (4)
Shell, ExxonMobil, Chevron, BP Energy, Petrogal e Statoil
(estatal norueguesa) foram as vencedoras da 4ª rodada de licitação do pré-sal,
que aconteceu nesta manhã (7), no Rio de Janeiro (2).
Foi no governo Lula que a Petrobrás desenvolveu tecnologia inédita
no mundo, o que permitiu a descoberta do pré-sal, e Lula também, articulado com
os movimento sociais, aprovou no congresso a lei de Partilha nº 12.351, de 22
de dezembro de 2010. Lula retomou a industria naval destruída por FHC e hoje
novamente o brasil comandado pelo golpista MiShel Temer, com mais de 13 milhões
de desempregados, volta a construir navios e plataformas no exterior, gerando
emprego e renda para os gringos.
O pré sal possui reservas acima de 176 BI de petróleo que
garante nossa autossuficiência no mínimo nos próximos 50 anos (5).
A lei de Partilha incomodou muito aos EUA, tanto que o então
candidato à presidência o tucano Jose Serra prometeu à Chevron, petroleira
americana, caso eleito, modificar a lei.
Sabemos disso porque, logo após, Serra foi denunciado pelo Wikleaks (3).
Serra não desistiu, pois depois da derrubada de Dilma, ele
conseguiu aprovar a Lei 4567/16, atendendo a Chevron e entregando nosso
petróleo, conforme prometido quando era candidato.
Dilma fez o leilão de Libra do pré-sal e o Sindipetro-RJ, em
ato na Barra da Tijuca, enfrentou a Força Nacional, PM etc. Até a Marinha
brasileira colocou uma corveta na costa, em ameaça explícita aos manifestantes.
Embora Dilma também tenha feito leilão do pré-sal, era diferente pois o
leilão de libra foi regido pela lei de Partilha de Lula, que nos garantia, no mínimo, 30% do campo e a
Petrobrás como operadora única. A Petrobrás acabou ficando com 40%.
Havia também, pela lei de Partilha, modificada por
Serra, o Conteúdo Local que prescrevia
que, por lei, a vencedora era obrigada a comprar a maioria dos equipamentos no
Brasil, inclusive as plataformas teriam que ser construídas no Brasil.
Nos bastidores, Dilma alega que o leilão de Libra foi
realizado para atrair potências antagônicas aos EUA, já que os yankees não reconhecem nossas águas
internacionais.
Tanto que a China foi uma das vencedoras do leilão de Libra o
que, de certa forma, deixou os EUA de barbas de molho, garantindo assim que não
teríamos no Brasil uma invasão como a do Iraque.
Deixar claro que os sindicatos dos petroleiros sempre foram
contra leilões de petróleo. Na ocasião, além das ações na justiça ocupamos
várias vezes a ANP, Petrobrás e o Ministério de Minas e Energia em Brasília.
Inclusive eu, Emanuel Cancella, em um desses atos, enquanto
Coordenador do Sindipetro_RJ, fui preso junto com outros companheiros, que
também tiveram a cabeça quebrada. Eu além de preso tive um braço quebrado pela
polícia (6).
Conta a favor de Dilma que, após o leilão de Libra, a
presidenta passou áreas maiores que Libra, sem leilão, direto para a Petrobrás,
como o campo de Búzios, Florim, Nordeste
de Tupi e Entorno de Iara (1). Tudo de acordo com o art. 12 da lei de Partilha.
Na abertura do leilão, foi anunciado que o governo Temer já
estaria organizando a entrega de outras áreas às petroleiras internacionais: em
2019, 2020 e 2021. MiShel Temer e sua quadrilha estão entregando o pré-sal,
nosso passaporte para o futuro.
Essa elite golpista quer privatizar tudo: Vale a pena lembrar
um aviso num cartaz numa passeata: Primeiro eles privatizam tudo, depois vão
nos privar de nossos direitos!
Rio de Janeiro, 07 de junho de 2018.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em: http://emanuelcancella.blogspot.com.br/2017/07/a-outra-face-de-sergio-moro-pontos-de.html.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
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