por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=1emhDOYQg2g
Crivella “protege” sua política de saúde com seus guardiões e
a Globo resolve seu problema financeiro com Messer, o doleiro dos doleiros.
A Globo tem que responder ao conteúdo da reportagem quando, em
vídeo anexo, Dario Messer, o doleiro dos doleiros, dava pacotes de 50 a 300 mil
dólares, duas a três vezes por mês, envolvendo lavagem de dinheiro, que era
entregue aos irmãos Marinhos, na sede da Globo, no Jardim Botânico, no Rio (8).
Se Crivella coloca, nos hospitais públicos, seus guardiões
para impedir a jornalismo da Globo, por outro lado é bom que se diga que a
Globo sempre fez campanha contra o SUS, principalmente a rede pública de
hospitais que atende à grande população.
Essas campanhas da Globo que, em tese, mostra a falência do
sistema de saúde pública, logicamente o intuito é apenas sugerir que os planos
de saúde sejam a alternativa.
Os brasileiros nunca viram a Globo na porta de um hospital
particular e nem em frente à sede de um plano de saúde! Será que os hospitais
particulares, ligados aos planos de saúde, não têm problema?
Pois saibam que os planos de saúde estão entre as principais
reclamações no Procon. (7).
E mais, durante a pandemia, os hospitais particulares ligados
a plano de saúde estão lucrando horrores, já que , principalmente com
internações, a conta vem para família depois da alta médica ou óbito.
E a mídia, principalmente a Globo, não fala nada e nem coloca
ninguém de plantão cobrindo a exploração dos clientes de hospitais particulares
ligados a plano de saúde. E não se pode colocar a culpa no prefeito do Rio,
Crivella, pois os guardiões só impedem a cobertura nos hospitais públicos.
Também é importante dizer que a mídia, principalmente a Globo,
deve sim mostrar as deficiências na rede pública de saúde e que também seja crime
que o prefeito Crivella impeça esse trabalho.
Muito mais importante também dizer que, na pandemia, o SUS se
mostrou magnânimo, mesmo sem os médicos cubanos do programa Mais Médicos.
Esses médicos cubanos, que Bolsonaro mandou voltar para Cuba,
não voltaram para Cuba, pois foram para a Europa e outros países da América Latina,
ajudar no combate à pandemia (3). E, por conta da ajuda humanitária, os médicos
cubanos são candidatos ao Prêmio Nobel (4).
E mais, o golpista Michel Temer acabou e Bolsonaro manteve o
fim dos 19 remédios fabricados pelo SUS que eram distribuídos gratuitamente pelas
Farmácias Populares (5,6), esses remédios atendiam a cerca de 30 milhões de
brasileiros portadores de câncer, diabete e pós-transplantados. Aliás,
Bolsonaro também acabou com as Farmácias Populares.
Assim, contribuindo para a morte de tantos brasileiros, algo em torno de 125 mil só na Covid, Bolsonaro
além de ter mandado voltar os médicos cubanos, ter tirado os medicamentos dos
portadores de câncer, diabete e pós transplantados, ainda só gastou apenas 29% da verba contra a Covid-19,
afirma TCU. Isso era dinheiro do SUS (2).
Fica aí o desafio para a mídia, principalmente a Globo: além
de mostrar os problemas da rede pública de saúde; também mostrar a ganância dos
hospitais particulares ligados aos
planos de saúde; cobrar de Bolsonaro a volta dos 19 remédios do SUS e mostrar
que a verba contra o Covid-19 tem que ser 100% aplicada, e no SUS.
E responder à pergunta que não quer calar: por que Dario Messer,
doleiro dos doleiros, entregava mala de dólar à emissora, no Jardim Botânico,
do Rio?
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8 - https://www.youtube.com/watch?v=PNx1vi3RJfc
Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2020.
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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