terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Na greve de 94/95, a Globo comparava a Petrobrás a um paquiderme e os grevistas eram marajás. E hoje?


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=b8Y7kgbRjL4

Resultado de imagem para petroleiros ocuparam a rede manchete de televisão
O golpe já foi para lata de lixo da história (3)

A mídia faz um silêncio estridente em relação à greve dos petroleiros.

Se preparem, pois temos que enfrentar a mídia, além da (in) Justiça, via TST, que, na greve de 94/95, havia estabelecido multa de R$ 100 mil e hoje de R$ 500 mil por dia de greve e por sindicato.
E o TST ainda quer, na greve de 2020, 90% dos petroleiros trabalhando (4,5). Na verdade o TST quer, dessa maneira, acabar com o direito de greve.

A mídia, principalmente a Globo, na greve contra a Privataria Tucana, chamava os petroleiros de “marajás”, e com certeza agora seremos “os corruptos”.

Mas apesar da mídia e da Justiça, na ocasião os petroleiros fizeram greve de 32 dias, contando com apoio dos movimentos sociais, dos estudantes e de outras categorias, e assim derrotamos FHC.

Na verdade, a grande mídia brasileira sempre tenta desmoralizar a Petrobrás e os petroleiros com a finalidade de enfraquecer a Empresa só para entregá-la mais fácil aos gringos.

Se os Marinhos, donos da Globo, não fossem golpistas e tivessem um pouco de vergonha na cara e caráter se renderiam ao sucesso da Petrobrás.

Sim, porque  a grande resposta da Petrobrás e dos petroleiros não foi a greve, veio em 2006 com o desenvolvimento de tecnologia inédita no mundo que permitiu a descoberta do pré-sal.

Por essa tecnologia, a Empresa, em maio de 2015, em Houston, ganhou pela 3ª vez o prêmio OCT, equivalente ao “Oscar” da indústria do petróleo (1).

Entretanto, em  dezembro do mesmo ano da premiação da Petrobrás, a Globo lança em editorial: O pré-sal pode ser patrimônio inútil (2).

E os petroleiros, ativos e aposentados, ao invés de prêmio internacional, como recebeu a Petrobrás, no Brasil, em nome da farsa da política de combate a corrupção são tachados de corruptos, pois já estão pagando com no mínimo 13% de seus salários, e por 18 anos, por um rombo na Petros, nosso fundo de pensão.

O absurdo é que os petroleiros nunca foram  gestores da Petros e não houve qualquer auditoria que comprovasse esse rombo.   

Já Paulo Guedes que quando assessor de Bolsonaro deu rombo e virou ministro e agora compondo uma quadrilha junto com seu assessor, Esteves Colnago  e outros somando um roubo de R$ 6.5 BI nos fundos de pensão das estatais incluindo a Petros, e não foram preso e nem estão pagando pelo roubo ou rombo (6,7).  

Contra FHC, nós vencemos a batalha. Na época, além da greve de 32 dias nas administrações e áreas operacionais, ocupamos a rede Manchete no Rio e fomos em passeata até a porta da Globo.

Os petroleiros já entenderam a máxima: Se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come; mas se unir, o bicho foge.

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Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2020. 

Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: 
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OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação. 

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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