quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

O réu Paulo Guedes rouba o fundo de pensão dos trabalhadores e ameaça tirar seus empregos!


por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=5nlnuaBLFU0

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 Segundo Guedes, desde 2003, nenhum funcionário foi demitido por mau desempenho (1).


Ainda Guedes, a ideia não é punir os servidores com mau desempenho, e sim despertar a vontade de aprimorar a qualidade de seus serviços à população.

Entretanto essa é a famosa ordem, “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Paulo Guedes, hoje ministro da Economia, quando assessor de Bolsonaro, deu rombo pessoal nos fundos de pensão das estatais, inclusive na Petros.

Mesmo assim Guedes foi alçado a ministro da Economia de Bolsonaro. Para isso contou com a omissão das operações que investigam a Petrobrás e os fundos de pensão, respectivamente a Greenfield e a Lava Jato, então chefiada por Moro.

Paulo Guedes, como réu, não pode vender patrimônio público, mas faz pior (4). Além de surrupiar dinheiro do fundo de pensão dos trabalhadores, Guedes ainda vai tirar os empregos desses mesmos trabalhadores, pois pretende vender empresas estatais ligadas a estes fundos que lesou, como Petrobrás, Correios, Caixa, Banco do Brasil, BNDES (2,3).

Na BR Distribuidora, seguindo a orientação de Paulo Guedes, 600 funcionários foram demitidos e, os que ficaram, optaram pela diminuição dos salários para não serem demitidos.

Além disso, os funcionários da BR Distribuidora, assim como todos os petroleiros, ativos e aposentados, ainda pagam pelo rombo na Petros, com no mínimo 13% de seus salários e por 18 anos. 

Mesmo sem esses petroleiros terem sido gestores da Petros e sem uma auditoria que comprove o rombo.

E Paulo Guedes, além de ter virado ministro, não paga pelo rombo bilionário que deu nos Fundos, inclusive na Petros e nem vai preso!

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Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2020. 

Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: 
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OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação. 

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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