por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=yoKrbht195o
Só a greve pode libertar a Petrobrás e os petroleiros do
campo de concentração de Bolsonaro!
Bolsonaro, quando deputado, disse no programa do Jô Soares
que FHC tinha que ser fuzilado por vender a Vale do Rio Doce e nossas reservas
petrolíferas (1). Hoje Bolsonaro presidente faz pior.
Essa semana faz 75 anos que a Rússia, juntamente com os EUA e
seus aliados, derrotaram a Alemanha nazista e libertaram os presos do corredor
da morte de Hitler. É bom lembrar que a mídia e a justiça nazista tiveram papel
preponderante na ascensão de Hitler.
No Brasil com Bolsonaro, a mídia corporativa, principalmente
a Globo, e a justiça agem contra a Petrobrás e os petroleiros como num autêntico
campo de concentração. O fascismo do governo Bolsonaro vai além da cultura e atinge
principalmente a Petrobrás e os petroleiros.
A justiça representada pela Lava Jato, chefiada então pelo
juiz Sérgio Moro, passou 5 anos, quase que diariamente, vazando criminosamente
delações premiadas para a mídia, principalmente a Globo, sobre a Petrobrás, num
claro sentido de depreciá-la para vendê-la assim mais fácil.
Se perguntar a dez brasileiros qual o maior escândalo de
corrupção no Brasil, com certeza que, de dez , nove vão dizer que foi o Petrolão.
Mas segundo o ex-governador do Paraná, Roberto Requião, do
MDB, em discurso no plenário do Senado: “A mãe de todos escândalos não é o
Mensalão ou o Petrolão, é o do Banestado, que surrupiou meio trilhão de reais
dos cofres públicos, um escândalo exclusivamente tucano e nenhum deles foi
preso” (2).
E quem chefiou a investigação do Banestado foi o então juiz
Sérgio Moro, atual ministro da Justiça. E Moro também chefiou a Lava Jato que
investiga a Petrobrás e não dá para dizer que é coincidência, pois também aí
nenhum tucano foi preso.
Nem o tucano ex-governador Aécio Neves, que apesar de recordista
em denúncias na Lava Jato, não foi preso e nem teve vazamento de delação
premiada na mídia (7).
Com o tucano FHC a blindagem se repetiu. FHC foi várias vezes
citado em denúncias de corrupção e em algumas com o próprio filho, Paulo
Henrique (3). FHC ainda tem indícios fortíssimos
de enriquecimento ilícito tais como apartamento de Luxo em Paris e Nova York e
fazenda com aeroporto no Brasil (4,5).
E não dá para dizer que os petroleiros ficaram calados, pois
eu, enquanto petroleiro e dirigente sindical, em novembro de 2016, denunciei ao
MPF a omissão da Lava Jato em relação à gestão criminosa dos tucanos FHC e Pedro
Parente na Petrobrás. Veja a denúncia na íntegra (6).
Depois de a BR Distribuidora ter sido privatizada por
Bolsonaro aos EUA, a preço de banana, já demitiu mais de 600 petroleiros e o
restante tem que optar entre a diminuição do salário ou a demissão (8).
E o campo de concentração de Bolsonaro vai além da empresa, pois
os petroleiros aposentados e da ativa estão pagando, no mínimo 13% de seus salários,
por um rombo na Petros, mesmo sem esses petroleiros terem sido gestores da
Petros e sem uma auditoria que comprove esse rombo. Muitos já adoeceram e vários já morreram por causa disso.
E as direções da Petrobrás e da Petros ainda dizem que, se
novos rombos aparecerem, serão pagos pelos mesmos petroleiros.
Quando assessor de Bolsonaro, Paulo Guedes foi quem deu rombo
nos fundos de pensão das estatais, entre eles a Petros, de R$ 1 BI (9). E não
foi preso, pela operações, Lava Jato, então
chefiada por Moro e a Greenfield e nem paga nada pelo desfalque e ainda ganhou o
cargo de ministro de Bolsonaro.
Na verdade, a
quadrilha de Paulo Guedes e de seu assessor, Esteves Colnago, deu rombo de R$
6.5 Bi nos fundos de pensão das estatais, inclusive a Petros (10).
Qual a moral que Paulo Guedes tem para privatizar a
Petrobrás, Correios, Caixa, Banco do Brasil depois de lesar o fundo de pensão desses
trabalhadores?
Em tempo, Inscreva-se em meu canal e compartilhe o vídeo, o
Twitter e o blog e, deixe um comentário.
3 - https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/FHC-seu-filho-e-os-negocios-em-familia/4/35888
Rio de Janeiro, 28 de Janeiro de 2020.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300,
ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos
Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e
Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro”
que pode ser adquirido em:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o
Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de
comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
Me siga no twitter.com/Ecancella
Nenhum comentário:
Postar um comentário