por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=1wWgFzYk87U
Segundo a ex-PGR, Raquel Dodge, a PF, hoje subordinada a
Moro, possui 293 delações homologadas pelo STF (1).
Ontem, por exemplo, Moro lançou mais um petardo contra o
Governador do Rio, Wilson Witzel, agora inimigo de Bolsonaro:
Acusando-o de uso de caixa dois de campanha: “Em outubro de 2018, no segundo
turno, o delator afirmou que foi procurado por Robson, que pediu recursos à
campanha de Witzel” (2).
E não podemos esquecer que delação premiada é a palavra de um
preso ou condenado que, para diminuir sua pena, “colabora” com a Justiça,
independente da apresentação de provas.
No Brasil de hoje, entretanto, a delação está sendo usada
para perseguir desafetos políticos e blindar partidários.
Tanto que a delação premiada como essa contra Witzel, sem
provas, é de uso recorrente de Moro que ainda a vaza para a mídia, o
que é crime.
Moro já vazou delação mentirosa de que Lula e Dilma sabiam da
corrupção na Petrobrás, isso na véspera da reeleição de Dilma (3). Mesmo sendo
proibida pelo TSE, a divulgação dessa farsa foi até foi capa da revista Veja
(4,5).
Moro pessoalmente também vazou a delação de Antonio
Palloci, rejeitada pelo MPF por falta de provas, na véspera da
eleição de 2018, atacando Lula, Dilma e o PT (6), favorecendo assim Bolsonaro,
de quem logo virou ministro.
Delação premiada sem provas já foi usada pela PF para prender
o ex- presidente Lula; o ex-governador Garotinho; o prefeito de Niterói do PDT,
Rodrigo Neves e o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho do PSB
(8,9,10,11).
Por outro lado, a sociedade acha estranho que a Lava Jato,
quando chefiada por Moro, não tenha prendido e nem vazado para mídia delação
dos tucanos Aécio Neves e FHC.
Mesmo Aécio sendo recordista em delação na Lava Jato (12)
e FHC várias vezes citado em corrupção na Petrobrás, na Operação
Lava Jato, e em algumas com o próprio filho (14).
Mesmo FHC tendo indícios fortíssimos de enriquecimento
ilícito, como apartamento em Paris e Nova York e fazenda com aeroporto no
Brasil (15,16).
Eu , em novembro de 2016, como sindicalista e funcionário da
petrobrás, denunciei ao MPF a omissão da Lava Jato em relação à gestão
criminosa dos tucanos FHC e Pedro Parente na Petrobrás. Até hoje sem reposta,
veja denúncia na íntegra (13).
Diante da enxurrada de denúncias do The Intercepet Brasil,
inclusive com áudios, o Conselho Nacional da OAB, por unanimidade, pediu o
afastamento dos chefes da Lava Jato, Sergio Moro e Deltan Dallagnol, de cargos
públicos, para que fossem julgados imparcialmente e sem uso da máquina pública
em benefício próprio.
E Moro, com 293 delações premiadas, desafia como na fábula do
gato e o rato: Quem
é que vai colocar o guizo no pescoço do gato?
Ou seja, quem vai afastar Moro, como pede a OAB?
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4 - https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/capa-bomba-da-veja-dilma-e-lula-sabiam-de-tudo/
14 - https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/FHC-seu-filho-e-os-negocios-em-familia/4/35888
Rio de Janeiro, 11 de Janeiro de 2020.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do
Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da
FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,
sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em:
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OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o
Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de
comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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