por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=oLJD-yY9oN8
Nos anos 40/50, na campanha O Petróleo é Nosso, os
brasileiros foram para as ruas, na maior
campanha cívica que este país conheceu.
Na ocasião, uniram-se militares e civis, comunistas e
conservadores, resultando assim, em 03/10/1953, na criação da Petrobrás e do
monopólio estatal do petróleo. Pasmem! O petróleo era só um sonho!
Hoje o pré-sal é uma realidade, descoberto através da
tecnologia inédita no mundo, desenvolvida pelos petroleiros da Petrobrás.
Por conta desse feito os petroleiros e a Petrobrás ganharam,
pela 3ª vez, em 2015, o “Oscar” da indústria do petróleo (6).
Tanto que o pré-sal é a maior descoberta de petróleo no mundo
contemporâneo, já respondendo pela metade da produção nacional de petróleo.
Aí surge o juiz Sérgio Moro, premiado pela Globo (5)! A mesma
Globo que, no governo de FHC, na tentativa frustrada de privatizar a Petrobrás,
em campanha massiva na mídia, comparava a Petrobrás a um paquiderme e chamava
os petroleiros de marajás.
A Globo golpista e corrupta, mesmo derrotada na década de 90 no
governo de FHC, principalmente pela Petrobrás e os petroleiros, em dezembro de
2015, destila seu ódio em editorial: O pré-sal pode ser patrimônio inútil (7).
Com a entrada em cena em 2014 da Lava Jato, chefiada por
Sérgio Moro, segundo documentário anexo, dizendo combater a corrupção, na
verdade destruiu a economia nacional em poucos meses (8).,
A Lava Jato também, em nome do combate à corrupção, entregou
o principal braço do pré-sal, aquele que mais geraria arrecadação de impostos
para União, estados e municípios, investimentos, milhões de empregos nas
próximas décadas (9): a indústria naval, responsável pela construção de navios
plataformas, sondas, bombas e máquinas etc.
Agora a indústria naval gera impostos, empregos e renda para
os gringos.
E no combate a corrupção lavajatista os petroleiros, ativos e
aposentados, passaram a pagar, com no mínimo
13% de seus salários, e por 18 anos, por um rombo ou roubo que teria ocorrido
na Petros, mesmo sem nunca terem sido gestores do Fundo e não existir qualquer
perícia que comprove esse desfalque.
Se os petroleiros estão pagando pelo que não fizeram, Paulo
Guedes, quem realmente deu rombo nos fundos de pensão, inclusive o da Petros,
foi até promovido a ministro da Economia de Bolsonaro. Conseguiu isso graças à
omissão das operações Lava Jato e Greenfield.
A Lava Jato prendeu 20 pessoas por suspeita de
superfaturamento na construção da sede da Petrobrás, na Bahia, com dinheiro da
Petros.
Pois é, essa mesma Lava Jato, chefiada por Moro, não impediu
a ida do assessor de Bolsonaro, o picareta, Paulo Guedes, para o ministério da
Economia. Mesmo a Lava Jato sabendo que Paulo Guedes era réu, pois deu rombo de
R$ 1 BI nos fundos de pensão das estatais, entre eles o da Petros (2,3).
E agora aparece o assessor de Paulo Guedes, Esteves Colgnado,
e mais 28 pessoas, dando rombo de R$ 5.5 BI nos fundos de pensão, incluindo a
Petros (4).
Na verdade, Paulo Guedes montou uma quadrilha para saquear os
fundos de pensões ligados às estatais.
Qual a moral que Paulo Guedes tem para privatizar estatais,
principalmente estas ligadas aos fundos de pensão que ele lesou? São
elas: Funcef (dos funcionários da Caixa Econômica), a Petros
(Petrobras), a Previ (Banco do Brasil) e Postalis, Correio.
Quando o petróleo era um sonho, os brasileiros foram para as
ruas na criação da Petrobrás, agora quando o pré-sal é uma realidade, vamos
permitir que os picaretas Moro e Paulo Guedes transformem nosso sonho em
pesadelo?
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Rio de Janeiro, 13 de Janeiro de 2020.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do
Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da
FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,
sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido
em:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o
Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de
comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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