por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/channel/UC9UUcJBWKgDte00tTF4FsHA
A sociedade exige a continuidade da Lava Jato, mas sem
interferência do ex juiz, agora ministro, Sérgio Moro, pois este usou a
Operação para prender Lula sem provas, na véspera da eleição, num claro intuito
de beneficiar Bolsonaro. Logo depois Moro virou ministro da Justiça e ainda tem
a promessa de ser indicado ao STF. Por essa picaretagem o deputado Glauber
Braga do Psol/RJ chamou Moro, de juiz ladrão. Os lavajistas levaram o caso para
a Comissão de Ética da Câmara que absolveu Braga (10).
E Dallagnol denunciou Lula sem provas, só com convicção, ao
vivo, na Globo. Dallagnol é o procurador que queria administrar o Fundo
Petrobrás de R$ 2.5 bilhões, barrado pela PGR e o STF (1,2).
Nas horas vagas, Dallagnol faz palestras remuneradas para
empresas, inclusive as investigadas pela Lava Jato. Uma dessas investigadas,
a empresa de tecnologia Neoway, além de palestra Dallagnol intermediou
transação comercial entre ela e o MP (3,4).
O The Intercepet Brasil denunciou as picaretagens da Lava
Jato, inclusive com áudios. Foi tão grande o escândalo que o Conselho Nacional
da OAB, por unanimidade, pediu o afastamento de cargos públicos de Moro e
Dallagnol para que pudessem ser julgados com imparcialidade, sem utilizar a
máquina pública em proveito próprio (5).
E é o que os dois, Moro e Dallagnol, estão fazendo para
tentar melhorar suas imagens, como a operação contra o filho de Lula, com base
em denúncia requentada e já arquivada por falta de provas.
“Qual a relação entre Vivo, Oi e Petrobras?”, indagou Flávio
Dino, governador do Maranhão que foi juiz federal por 12 anos, antes de entrar
para a política. “É que na Petrobras as pessoas usam telefones?”, ironizou
(6,9).
Mas é essa a lava Jato do Moro e Dallagnol, usando a farsa do
combate à corrupção, na verdade persegue implacavelmente Lula, sua família,
Dilma e o PT.
E também não podemos aceitar o combate à corrupção da Lava
Jato que acabou com a economia nacional, em poucos meses, como mostra o
documentário anexo (7).
Muito menos aceitar a Lava Jato, de Moro e Dallagnol, num
país com mais de 13 milhões de desempregados, que, em nome do combate à
corrupção, acaba com a indústria naval , que constrói navios e plataformas,
gerando emprego e renda aos gringos (8).
Sem esquecer que a Lava Jato, posto que seja constituída com
dinheiro e funcionários públicos, tem a obrigação de investigar todos inclusive
os tucanos, que até agora foram blindados, como também o clã Bolsonaro, nos
escândalos do Queiroz, milícias, Itaipu Gate, laranjal do PSL e dos 39 kg de
cocaína.
E isso a Lava jato do Moro e Dallagnol não vai
fazer!
Eu mesmo, enquanto petroleiro e sindicalista em novembro de
2016 denunciei ao MPF a omissão da Lava Jato em relação a gestão criminosa dos
tucanos FHC e Pedro Parente, na Petrobrás, até hoje sem resposta, veja denuncia
na íntegra (11).
Essa é a Lava Jato de Moro e Dallagnol, em que a lei não é
para todos.
Em tempo, Inscreva-se em meu canal e compartilhe o vídeo, o
Twitter e o blog e, deixe um comentário.
Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2019.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do
Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da
FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,
sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo,
JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário