por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=hc4pnCw1IVQ
"Preste o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil",
diz advogado a Sérgio Moro (17)
Moro e Dallagnol foram autores das dez medidas contra a
corrupção, mas queriam deixar de fora o crime de responsabilidade de juízes e
procuradores ou seja, eles próprios. (1). E seguem assim, usam a fama que
ganharam com o engodo do combate à corrupção para se protegerem, perseguir
desafetos e blindar aliados. E sempre contra o povo pobre e sacrificado.
Na tentativa de agradar a população abastada, o pacote
anticrime de Moro, em que ele propõe a excludente de ilicitude, o que, na visão
de muitos juristas, faria aumentar a violência policial (2). Como se já não
bastasse o ataque a diretos humanos que já ocorre impunemente no Brasil.
Vejamos o caso Paraisópolis, onde oito meninos foram mortos
num baile funk pela polícia (3).
Creio que a atuação estapafúrdia dos policiais nas favelas se
dá muito mais por culpa dos governantes que incentivam a violência contra os
pobres e negros, como no caso do Rio de Janeiro, onde o governador Witzel
propõe o uso de “Sniper”, atiradores de elite, nos bairros pobres (4). Sem
contar que Bolsonaro ainda libera a venda de armas.
Se Moro, no seu pacote anticrime, queria também aprovar a
prisão em segunda instância, contrariando cláusula pétrea da Constituição
Federal, entretanto ele não prende nem em primeira instância seus aliados,
mesmo diante de indícios gritantes, como é o caso dos tucanos FHC, Aécio Neves,
Pedro Parente.
FHC comprou votos para a própria reeleição e é o pai da
“Privataria Tucana”, que virou até livro, tal o tamanho do roubo (5,6).
FHC mesmo sendo o comandante máximo da corrupção na
Petrobrás, sendo que, em muitas das roubalheiras na Empresa, envolveu até o
próprio filho, continua incólume, pois contou, na Petrobrás, com a proteção
hercúlea do juiz Sergio Moro, que nem sequer o investigou, apesar das inúmeras
denúncias e das provas gritantes contra ele (7,8).
O tucano, Aécio Neves é recordistas em denuncias na Lava
Jato, e continua livre leve e solto (19).
Já o tucano Pedro Parente é réu, desde 2001, quando dava
rombo de R$ 5 BI na Petrobrás (11). Mesmo assim a Lava Jato permitiu seu
retorno à Petrobrás, nomeado pelo golpista Michel Temer. Pedro Parente assim
“vendeu” sem licitação, para quem queria e pelo valor que ele mesmo
determinava, ativos da Companhia.
Entre os bens valiosíssimos e estratégicos, como o
campo gigante do pré-sal de Carcará, a preço de um refrigerante o barril, e a
Petroquímica de Suape, pelo valor de 5 dias de faturamento (9,10). A Lava Jato
também fez que não viu.
E agora o ministro da Justiça acoberta o clã Bolsonaro nos
casos explosivos como o do Queiroz, que depositou milhões nas contas do clã,
inclusive depósito de R$ 24 mil na conta da primeira dama, Michelle Bolsonaro
(12.13).
E o Itaipu Gate, caso de corrupção envolve Bolsonaro, o PSL,
o senador major Olímpio e empresa da família de Bolsonaro (14,15), segue
escondido. Sem falar no envolvimento do clã Bolsonaro com as milícias que já
corre o mundo só aqui no Brasil que a justiça não fala nada (18).
Mas se Moro nem investiga os tucanos e o clã Bolsonaro, quer
prender seus desafetos políticos, os petistas, em segunda instância e sem
provas, como foi o caso de Lula.
Os cabeças da Lava Jato, Moro e Dallagnol, envolvidos num mar
de lamas citados no Intercepet Brasil, inclusive com áudios, levou o Conselho
Nacional da OAB, por unanimidade, a pedir seus afastamentos de cargos públicos
para que tivessem um julgamento imparcial e não usassem a máquina pública em
proveito próprio (16).
Entretanto Moro e Dallagnol continuam em seus cargos públicos
e os usam para fazer o que sempre fizeram: proteger os amigos e perseguir os
inimigos políticos, pois na verdade o combate à corrupção foi só a estratégia
usada para isso.
O fato de Moro não possuir a carteira da OAB, não o autoriza
a desrespeitá-la!
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Fonte: 1 - https://www.blogdokennedy.com.br/procuradores-e-juizes-devem-responder-por-crime-responsabilidade/
Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2019.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do
Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da
FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,
sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em:
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OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo,
JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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