segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Bolsonaro entrega aos gringos uma Petrobrás premiada no mundo e defendida pela maioria dos brasileiros.


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=apCZjwPteI8

Resultado de imagem para petrobrás e o Oscar

Com relação a estatais, Bolsonaro, quando deputado, disse que queria fuzilar FHC por vender a Vale do Rio Doce e nossas reservas petrolíferas (1).
E Bolsonaro presidente faz hoje ainda pior.

Além de entregar aos EUA a BR Distribuidora, Bolsonaro anuncia a venda da Eletrobrás, dos Correios e de metade das refinarias da Petrobrás.

A BR Distribuidora privatizada oferece aos trabalhadores a opção pé na bunda ou diminuição dos salários. A BR já demitiu cerca de 600 trabalhadores.

Os petroleiros da administração nos estados estão sendo transferidos para o Rio para serem demitidos.

E Bolsonaro quer ainda fechar a Petrobrás no Nordeste, a melhor fonte empregatícia da região como também a maior arrecadadora de impostos para estados e municípios.

No governo Lula conhecíamos outra realidade pois aí a Petrobrás desenvolvia tecnologia inédita no mundo que permitiu a descoberta do pré-sal.

Agora, Bolsonaro faz propaganda anunciando a retomada do crescimento e no combate ao desemprego, mas, na verdade, continua desempregando.

Na saúde,Bolsonaro acabou com o Programa Mais Médicos. Além disso, ainda interrompeu, no SUS, a fabricação de 19 remédios que eram distribuídos gratuitamente pela Farmácia Popular  e atendia a cerca de 30 milhões de pessoas no tratamento de câncer, diabetes e transplantados (3,4).

Não podemos esquecer que esse caos na área social é principalmente por conta da PEC da morte, que congelou investimentos nas áreas sociais e de infraestrutura por 20 anos e essa lei teve o voto de Bolsonaro (5).  E estamos somente no primeiro ano da PEC da Morte!

Existem mais de 14 mil obras do governo federal paradas, a maioria no engodo do combate à  corrupção da Lava Jato (6). Só essas obras sendo retomadas empregariam grande parte dos 13 milhões de demitidos. 

A Lava Jato, segundo documentário anexo, acabou com a economia nacional em poucos meses (7). E Lula e Dilma deixaram US$ 380 BI em reservas cambiais, suficiente com sobras para tocarem todas essas obras (11).

Lula criou a lei de Partilha (12.351/10 ) que, no Conteúdo Local, garantia a fabricação de navios e plataformas no Brasil. 

Mas a Lava Jato destruiu a indústria naval brasileira e agora navios e plataformas são construídos no exterior, gerando investimentos, empregos e renda aos gringos.

Se a Petrobrás ganhou em Houston, nos EUA, pela 3ª vez o prêmio OTC, considerado o “Oscar” da indústria do petróleo, no Brasil os petroleiros, ao invés de prêmio, estão levando além do pé na bunda estão pagando,  no mínimo 13% de seus salários, por 18 anos,por um rombo no fundo de pensão Petros, mesmo sem nunca terem sido gestores da Petros, e também sem uma auditoria que comprove o rombo(8). 

E o presidente da Petrobrás, Castelo Branco, diz que se novos rombos acontecerem serão pagos pelos mesmos petroleiros.

A Lava Jato, mostrando preocupação com a Petros, que é pagadora de aposentadorias e pensão dos petroleiros, prendeu 20 pessoas por suspeita de superfaturamento na obra de construção da sede da Petrobrás na Bahia com dinheiro da Petros (9).

Mas a mesma lava Jato não prendeu e nem cobra o rombo de um bilhão de reais dado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, nos fundos de pensão das estatais, incluindo a Petros (10).

Lembramos também que a maioria da população se opõe à privatização de estatais, defendida por Paulo Guedes e, no caso da Petrobrás, 65% são contra (2)!

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Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 2019.

Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em: 
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OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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