terça-feira, 8 de outubro de 2019

Resultado da Lava Jato: pré-sal à venda e petroleiros sendo roubados! Vale a Pena Ver de Novo matéria de 01/09/19.

por Emanuel Cancella


Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=qKiMGA7JbBA

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Vaza Jato: Diante de ‘provas inquestionáveis’ da corrupção de Moro/Dallagnol (10).

Bolsonaro segue o mesmo caminho de FHC na tentativa frustrada de privatizar a Petrobrás. FHC tinha como aliada a Globo que se pautou em queimar a imagem da Petrobrás, comparando a empresa a um paquiderme e chamava os Petroleiros de marajás.

Já Bolsonaro contou com a Lava Jato para desprestigiar a Petrobrás, viabilizando assim sua entrega. BOLSONARO prestigiou tanto a Lava Jato que colocou seu chefe, o juiz  Moro, como seu ministro da Justiça e ainda deu a presidência da Caixa Econômica ao genro de Leo Pinheiro, Pedro Guimarães (3).  

Leo Pinheiro pivô da prisão de Lula que, em delação premiada, dissera que a reforma de luxo do tríplex do Guarujá teria sido feita a pedido de Lula que, em troca, lhe daria vantagens ilícitas na Petrobrás.  

Entretanto a Lava Jato nunca provou que o tríplex de Guarujá e o sítio de Atibaia sejam de Lula, tanto que nunca apensou no processo o registro de imóvel ou qualquer outro documento hábil. E o mais grave, há fotos e vídeos que provam que dita reforma do tríplex nunca existiu (1).

O site R7 chegou a publicar imagens da suposta reforma luxuosa do tríplex e, quando ficou comprovado que não houve a tal reforma, tirou imediatamente as imagens, que depois conseguimos resgatar (2).  

Lula foi preso para que Bolsonaro ganhasse a eleição e continuasse com a entrega de nossas riquezas aos gringos, começada pelo golpista Michel Temer.

Dizendo combater a corrupção na Petrobrás, a Lava Jato, Moro e o tucano Pedro Parente na verdade destruíram a indústria Naval e agora, como no governo de FHC, navios e plataformas estão sendo construídos no estrangeiro, gerando investimentos, empregos e renda para os gringos (5,6).

Não só a indústria naval, veja também o vídeo que mostra como a Lava Jato destruiu a economia nacional em poucos meses, quebrando empresas e desempregando(4).   

Outra estratégia foi enfraquecer a representatividade dos trabalhadores. Tanto que, com o voto de Bolsonaro, na reforma trabalhista do golpista Michel Temer, os sindicatos de trabalhadores estão em estado de falência, principalmente com o fim do imposto sindical e o não desconto em folha dos sindicalizados (7).

Na Petrobrás, além do ataque da Reforma Trabalhista aos sindicatos dos petroleiros, os trabalhadores da Petrobrás,  ativos e aposentados, com aval da justiça pagam 13%  de seus salários, por 18 anos, devido a um rombo no fundo de pensão, Petros.

Detalhe, esses trabalhadores nunca foram gestores do fundo. E a direção da Petrobrás ainda ameaça com novos descontos esses mesmos petroleiros, por possíveis futuros rombos.
Mas os petroleiros estão pagando, o ministro da Economia, Paulo Guedes, que  deu rombo de R$ 1 BI nos fundos de pensão das estatais, entre eles o da Petros (8), continua incólume.

Por que não investiga Guedes se a Lava Jato prendeu 22 pessoas, por denúncia de superfaturamento na construção da sede da Petrobrás na Bahia, com dinheiro da Petros (9)? Paulo Guedes está livre e nós petroleiros é que pagamos pelo rombo na Petros.

Muitos petroleiros, principalmente aposentados, estão morrendo, falidos e  indignados com esses descontos em seus salários.

Com certeza que culpar os petroleiros por rombo no fundo de pensão Petros faz parte da estratégia de Bolsonaro de manchar a imagem da empresa e dos trabalhadores, tudo para facilitar a entrega da Petrobrás e do pré-sal. 

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Rio de Janeiro, 01 de setembro de 2019.

Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está a venda no Mercado Livre, cuja a renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.

 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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