terça-feira, 8 de outubro de 2019

Altineu Côrtes, PL/RJ, que acusa Lula e Dilma, votou pela entrega da indústria naval aos gringos!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=XkbdC2R9_oI

                                   Resultado de imagem para plataformas da Petrobrás

Altineu Côrtes foi apontado pelo PGR como membro de grupo criminoso, ligado ao golpista Michel Temer (2)!

Esse deputado se elegeu principalmente com os votos de trabalhadores do Comperj e da construção naval,  no entanto votou contra o Conteúdo Local da lei de Partilha de Lula, que garantia principalmente que navios e plataformas fossem construídos no Brasil.

Altineu Côrtes votou também, na lei de Partilha, contra a Petrobrás ser operadora única do pré-sal, ou seja, o sujeito ganha votos dos brasileiros e trabalha a favor dos gringos.

Ou seja, Lula criou a lei de Partilha, que garantiu o Conteúdo Local e Petrobrás operadora única do pré-sal e Dilma ajudou a criação de vários estaleiros no Estado do Rio. Assim Lula e Dilma garantiram os milhares de empregos na área.

E o deputado Altineu Côrtes, que fez campanha junto a esses trabalhadores, pois sou testemunha, enquanto representante do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros FNP, que estivemos lado a lado em vários desses atos.

Altineu ganhou os votos para deputado de trabalhadores e seus familiares. Entretanto votando contra Petrobrás como operadora única do pré-sal e o Conteúdo Local, da Lei de Partilha de Lula, desempregou seus eleitores. E mais, ainda garantiu que os gringos operem as plataformas e que navios e plataformas  sejam construídos no exterior, gerando emprego e renda aos gringos.

Não satisfeito, Altineu Côrtes, na CPI do BNDES, vai pedir indiciamento de Lula e Dilma (3). Mais uma vez, Lula e Dilma são acusados sem provas, só com convicção.

Alguém tem que lembrar ao deputado Altineu Côrtes que a Lava Jato passou cinco anos investigando Dilma, e principalmente Lula, sua família e seus amigos. Nessa perseguição usou a mídia e toda a máquina do Estado, PF, MPF, TCU, dinheiro a rodo, e no final, o procurador Deltan Dallagnol, ao vivo, na Globo, disse que não tinha quaisquer provas, só convicção contra Lula (1).   

Vale lembrar ainda  que Altineu Cortês fazia parte do batalhão de choque do presidente golpista Michel Temer.

“Em 2016, Côrtes foi apontado pela Procuradoria-Geral da República como membro de um “grupo criminoso”, em atividade, para tentar blindar Temer e seu antigo assessor Rodrigo Rocha Loures da denúncia por corrupção passiva”. Segundo o então procurador-geral, Rodrigo Janot, os executivos eram “humilhados” pelos deputados e “dentre os parlamentares mais agressivos estavam André Moura e Altineu” (2).

Além disso, Altineu e outros deputados, na época do PMDB, eram responsáveis pela ‘venda’ de requerimentos e emendas parlamentares para beneficiar, ao menos, empreiteiras e banqueiros. O inquérito por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha está no STF (2).

Côrtes tem seu segundo inquérito no STF por formação de quadrilha e peculato ao lado de Anthony Garotinho. O processo corre em segredo de Justiça. Fonte: E&P Brasil, 18 abr. 2018 (2)

Altineu Côrtes, não satisfeito em desempregar trabalhadores que o elegeu, ainda quer criminalizar os governos Lula e Dilma que garantiram os empregos de seus eleitores!

Lula e Dilma só são perseguidos porque defendem os trabalhadores seus emoregos e o patrimônio nacional.


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Rio de Janeiro, 08 de outubro de 2019.

Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está a venda no Mercado Livre, cuja a renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.

 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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