por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=zoFBnWsM4jc
Se Moro, na eleição, vazou delação contra o PT, o MP escondeu
investigação do Queiroz!
A seis dias da eleição, o juiz Sergio Moro,
pessoalmente, vazou para imprensa, principalmente a Globo, a delação premiada
de Antônio Palocci atacando Lula e Dilma, sendo que essa delação já fora
rejeitada pelo MPF, por falta de provas. Quem afirma isso, em entrevista à Folha,
é Carlos Fernando Lima, procurador da Lava Jato (2).
Enquanto isso, esconderam a investigação do assessor e
motorista de Flavio Bolsonaro, então deputado e agora senador:
“As investigações sobre as movimentações financeiras
suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-motorista e amigo da família Bolsonaro, foram
“desaceleradas” durante o período eleitoral” (1).
O vazamento por Moro da delação de Palocci, a seis dias da
eleição, causou um efeito eleitoral catastrófico ao PT. Em termos gerais,
alavancou a votação de Bolsonaro e puxou para trás a votação de Fernando
Haddad, do PT.
Dilma, que sofre perseguição de Moro e da Lava Jato, também
era líder absoluta na corrida ao Senado por Minas Gerais, em todos institutos
de pesquisas, mas depois da delação foi derrotada (4).
Essa perseguição não é de agora. Para quem esqueceu, Dilma se
reelegeu para presidente mesmo com o vazamento da denúncia mentirosa da Lava
Jato de que Lula e Dilma saberiam da corrupção na Petrobrás. O TSE chegou a
proibir a divulgação da farsa, mas a mentira foi capa da revista Veja e
replicada no Jornal Nacional, da Globo (3).
Os estragos seriam muito maior no clã Bolsonaro, haja vista
toda a preocupação com a investigação do Queiroz e depuração do relatório do
Coaf.
Pois se o vazamento de Moro na eleição, que era uma farsa,
fez o estrago que fez, no PT, o relatório do Coaf iria fazer muito mais estrago
no clã Bolsonaro.E não é só convicção, há provas.
No primeiro capítulo, apareceu um depósito de R$ 24 mil na
conta de Michelle Bolsonaro, a primeira dama; em um mês Flávio Bolsonaro
recebeu 48 depósitos totalizando R$ 96 mil (5); ex-assessor de Flavio Bolsonaro
movimentou 7 milhões em 3 anos (6). A pergunta que não quer calar: de onde veio
e para onde foi esse dinheiro?
E Moro, de forma desavergonhada, ganhou o ministério da
Justiça de Bolsonaro. Moro prendeu Lula sem qualquer prova, só com convicção,
num claro intuito de deixá-lo fora da eleição e favorecer Bolsonaro (8). Sem
esquecer que Lula, segundo o Ibope, ganharia a eleição em primeiro turno (7).
E ainda, como foi dito, Moro, a seis dias da eleição, ainda
vazou a delação rejeitada pelo MPF.
Moro fez ou não por merecer o Ministério?
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7 - http://atarde.uol.com.br/politica/noticias/1124938-ibope:-lula,-com-47,-ganharia-no-primeiro-turno
8 - https://www.diariodocentrodomundo.com.br/nao-temos-provas-mas-conviccao-o-powerpoint-de-dallagnol-nos-jogou-de-vez-no-paraguai-por-kiko-nogueira/
Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está a
venda no Mercado Livre, cuja a renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
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