por Emanuel Cancella
Carro da Globo virado depois da morte de Getulio Vargas
A Globo participou da trama
que levou Getúlio Vargas ao suicídio. Na ocasião, a mídia golpista, junto com a
Globo, propagava que, no governo de Vargas, havia um mar de lama. Com a morte
de Getúlio, o mar de lama sumiu porque na verdade nunca existiu.
A Globo também apoiou e
cresceu à sombra da ditadura militar. Milhares de civis e militares foram
perseguidos, presos, torturados, e mortos. Muitos sumiram, não tiveram nem
direito a um enterro digno. A Globo, décadas depois, fez autocrítica por ter
apoiado a ditadura. Será que aqueles que foram presos e torturados aceitam essa
autocrítica? E os familiares das vítimas aceitam a desculpa da Globo?
A mídia, principalmente a
Globo, tanto viabilizou o golpe contra a presidente Dilma, contra a qual nada se
provou, como depois deu pleno respaldo ao governo golpista de Michel Temer. O
saco de maldade de Temer tem total apoio da mídia e da Globo, como a retirada
dos direitos trabalhistas e previdenciários e o fim da aposentadoria.
Não podemos esquecer que a
mídia, principalmente a Globo, quer derrubar Temer mas continua assinando embaixo
de toda sua politica nefasta, contra os trabalhadores e o Brasil.
Apoiam também a entrega do
nosso petróleo via o tucano que preside a Petrobrás, Pedro Parente. Nesse
capitulo, entra em cena a operação Lava Jato de onde saíam vazamentos seletivos
e diários, para a Globo, com o intuito de desestabilizar o governo Dilma e
desmoralizar a Petrobrás, preparando o terreno para entrega-la depois.
O plano deles tem funcionado tanto que hoje os
golpistas se lambuzam na Petrobrás! O
mesmo Moro, via Globo, que manipulava a
sociedade dizendo que acabava com a corrupção, sempre fez vista grossa à
corrupção dos tucanos na Petrobrás:
_ Moro não investigou o governo de FHC, várias
vezes citado em delação, muitas delas envolvendo até seu filho (4,5);
_ Moro também não
investiga o atual presidente da Petrobrás, Pedro parente, que foi réu desde
quando ministro de FHC.Hoje Parente realiza uma verdadeira liquidação na
Petrobrás, vendendo bens valiosíssimos sem licitação, para quem quer e pelo
valor que ele mesmo decide.
Enquanto dirigente do Sindipetro/RJ e da Federação
Nacional dos Petroleiros – FNP, formalizei denúncia ao MPF, em novembro de 2016,
alardeando a omissão da Lava Jato, mas nem isso comoveu o juiz Sergio Moro, muito
menos o MPF (6).
A Globo, na sua sanha
golpista, há muito tenta destruir Lula. Criou o personagem “Caçador de Marajá”,
Fernando Collor de Mello, aquele que ia colorir o país, para barrar a chegada
do metalúrgico à presidência. Não satisfeita, a Globo manipulou as
eleições para garantir a vitória de Collor(1). Aliás, continua tentando
destruir Lula e, pra isso, conta também com seu sempre aliado, o juiz Moro.
Muito estranha esta rebelião
da Globo contra Temer, coisa boa não é! Com certeza que é o golpe dentro do
golpe, aliás a Globo já fala abertamente em eleição indireta.
Dizem que a venda da Globo
para o mexicano Carlos Slim seria o motivo do rompimento da Globo com Temer. A
lei inibe a presença de estrangeiros em empresa de comunicação e talvez, para
ser vendida a estrangeiro, precisaria de mudança na lei. Dentro do Congresso
Nacional, há vários grupos que não são alinhados com a Globo, por exemplo, a
bancada da Igreja Universal.
Também não podemos esquecer
que um dos motivos de a Globo trabalhar pelo impeachment de Collor foi o fato
de sua família ser dona de empresa de comunicação, em Alagoas, e, com a chegada
de um familiar à presidência, queriam expandir seus negócios. A Globo não
aceita concorrência!
Diferentemente da mídia, e
principalmente da Globo, a maioria da sociedade quer o Fora Temer e eleições
diretas já.
Basta de Globo golpista!
Rio de Janeiro, 21 de maio de 2017.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300,
integra a coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros
(FNP), sendo autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro”
OBS.: Artigo enviado para possível publicação
para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de
comunicação.
(Esse relato pode ser
reproduzido livremente)
Meus endereços eletronicos:
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