por Emanuel Cancella
Agora a mesma Lava Jato
se cala diante da liquidação da Petrobrás, realizada pelo tucano Pedro Parente
Não foi a Lava Jato foi quem iniciou o processo da
seletividade, o mensalão inaugurou quando julgou e prendeu parlamentares de
vários partidos – principalmente do PT – e não julgou o mensalão tucano
anterior ao do PT. Pasmem: o mensalão tucano está prescrevendo sem julgamento.
Na Petrobrás, a Lava Jato – que prendeu diretores e gerentes
corruptos – transmitida na mídia
diariamente, principalmente pelo Jornal Nacional, Fantástico e Globo News. Aliás,
a operação foi muito boa para a Petrobrás e para a sociedade. Agora a mesma Lava
Jato se cala diante da liquidação da Petrobrás, realizada pelo tucano Pedro Parente.
Os negócios de Parente envolvem valores muito maiores que o
Petrolão e o MPF se cala, mesmo com uma denúncia formalizada em novembro de
2016. Na verdade o MPF fez pior: além de não responder a denúncia, intimou em
dezembro do mesmo ano o autor, em nome do juiz Sérgio Moro por possível crime
contra honra do funcionário público.
Gostaríamos que a devassa que sofreu a Petrobrás também
acontecesse, por exemplo, nas empresas de comunicação – principalmente Globo,
Band, Folha, Veja, RBS, Jovem Pan, etc – envolvidas no SwissLeaks em lavagem de
dinheiro envolvendo valores muito maiores que o Petrolão.
Outro escândalo que tinha que ser investigado a fundo é o
Zelotes, que envolve empresas e os principais bancos brasileiros. Mas o MPF, a
Receita Federal e a polícia federal ignoram. Se os golpistas colocaram a frente
do Banco central brasileiro um executivo do Itaú, banco esse que deve R$ 18 BI
a receita Federal, imaginar que esses golpistas vão investigar bancos privado é
sonho ou delírio.
A presidente Dilma foi outra vitima da seletividade, o grande
crime que ela cometeu foi “Pedaladas Fiscais”, que logo em seguida a sua
derrubada virou lei. Também pudera: simultânea as pedaladas de Dilma,
16 governadores pedalaram e a maioria parceiro do golpe.
E agora a última seletividade é o caixa dois de campanha, que
causou indignação na presidente do Supremo, Carmem Lúcia. Esse crime botou na
cadeia – entre outros – o tesoureiro do PT e deixou de fora os tesoureiros de
outros partidos.
Agora diante da enxurrada de denúncias da Odebrecht
envolvendo principalmente os golpistas, já vem de novo a seletividade. O caixa
dois de campanha que valeu para prender vários parlamentares, hoje caminha para
se tornar legal diante da lei. Será que toda indignação da presidente do STF,
Carmem Lúcia, era para enganar otários (1)?
Fonte: 1 - http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/%E2%80%9Ccaixa-dois-e-crime-e-agressao-a-sociedade%E2%80%9D-disse-carmen-lucia-em-2012-veja-o-video/
Rio de Janeiro, 06 de março de 2017
Autor: Emanuel Cancella, - OAB/RJ 75 300
Emanuel Cancella que é da coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação
Nacional dos Petroleiros (FNP) e autor do livro “A outra face de Sérgio
Moro”
(Esse artigo pode ser reproduzido livremente)
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
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