sábado, 22 de outubro de 2016

Editorial do boletim Surgente nº 1402

por Emanuel Cancella

Petroleiros organizam a greve: nenhum direito a menos e  em defesa da Petrobrás
Já protocolamos nossa pauta com 251 itens na última sexta, dia 26/08. Queremos a reposição da inflação nos nossos salários do último período pelo maior índice, além da produtividade e aumento real de 10%.
São os eixos de nossa campanha:
1-    Vender ativos é privatização;
2-    Contra a venda do pré-sal;
3-    Beneficio Farmácia e AMS;
4-     Nenhum direito a menos;
5-    Fim das punições.   
O último Congresso da FNP aprovou que FNP e FUP organizam a greve. Estamos aguardando o início das negociações por parte da Petrobrás.
Artigo da Folha de 31/8: “Sem dar aumento real, Petrobras apela para empregados não fazerem greve”... “Às vésperas do início das negociações salariais de 2016, a diretoria da Petrobrás sinaliza que não dará ganho real e apela aos empregados que para não façam greve neste ano...Em 2015, quando a estatal propôs aumento de 5,73%, a categoria cruzou os braços por 21 dias, até obter um reajuste de 9,53%, que cobria a inf lação no período... “Não tenho dúvida nenhuma de que vai ter greve. A política deles é de redução de nossos direitos”, diz o Corrdenador da FUP, José Maria Rangel.
“Não aceitamos nenhum direito a menos. Não vamos recuar” diz o Secretário geral da FNP, Emanuel Cancella.
As duas entidades se reúnem nesta semana para definir a estratégia de atuação durante as negociações. Além do reajuste, colocarão na pauta protestos contra a venda de ativos da empresa”...   
 Temos a compreensão de que as diretorias da Petrobrás têm sido a grande culpadas pela corrupção e a alegada crise na Petrobrás, pois são eles que ditam as regras. E se alguém tem que ceder e abrir mão de alguma coisa são os diretores da companhia, pois ao contrário deles, os petroleiros têm sido os responsáveis por desenvolver tecnologias inéditas no mundo, que resultam em novas descobertas, e são os empregados os responsáveis por sucessivos recordes como o do pré-sal, que já produz mais de um milhão de barris.
Em contrapartida, a diretoria que impõe à categoria a participação em um curso de combate a corrupção e obriga a assinatura de um Código de Ética, continua corrupta já que acabou de vender o campo gigante de pré-sal Carcará, no calar da noite, sem licitação e a preço aviltado, cujo teor está sendo enviado como denúncia ao Ministério Público e à Polícia Federal..  
Basta de corrupção e nenhum direitos a menos!      



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