sábado, 5 de março de 2016

Globo e Moro trouxeram a batalha para nosso campo

por Emanuel Cancella
Globo e Moro se precipitaram, inebriados pelo reality show, quando fizeram a convocação coercitiva de Lula, pois provocaram a ira da classe trabalhadora, principalmente a dos mais pobre.  
Acordaram o povo! Como dizia o Chapolin Colorado: "Não contavam com minha astúcia!'
Há um lutador, da família de Hélio Gracie, que introduziu o Jiu-jitson no mundo. Esse brilhante lutador, que não recordo o nome, estendia a luta até que conseguisse levar seu adversário ao chão para então aplicar-lhe o nocaute. Isso sem tirar sangue e nem quebrar nenhum osso do adversário.
Se para o lutador Gracie, o solo era sua grande arma; para o movimento popular, a democracia se constrói nas ruas, debatendo com o povo, mobilizando e discutindo. É isso que as centrais sindicais, os partidos políticos de esquerda e os movimentos sociais vão agora fazer, ou seja, uma grande mobilização em defesa do estado de direito.
Lula falou: “Eles não sabiam que eu sou você”. Lula se referia aos 36 milhões que, em seu governo, saíram da zona da pobreza; aos milhares de brasileiros que ingressaram na universidade através do Fies; dos outros tantos jovens que estão aprendendo uma profissão no Pronatec e das milhões de famílias que agora têm um endereço através da “Minha casa minha vida”, das famílias de áreas carentes que agora tem a cobertura da medicina através dos milhares de profissionais do programa “Mais Médicos”.
A Globo, Moro e sua força tarefa vão enfrentar o povo nas ruas, com a mesma força, que derrubou a ditadura, garantiu as “Diretas Já!” e impediu a privatização da Petrobrás.  
Pois agora as centrais sindicais, os partidos políticos de esquerda e os movimentos sociais vão estar permanentemente nas ruas para garantir que o pré-sal seja usado, em sua totalidade, para pagar a dívida social que temos com nosso povo; para garantir o respeito à Constituição Federal que dita que a vontade da maioria do povo, expressa no voto, elege o presidente, e que o eleito tem que exercer integralmente seu mandato.
Vamos também, nas ruas, garantir os preceitos constitucionais da “Presunção da Inocência”, em  que todos são inocentes até que se prove o contrário; o direito de ampla defesa, onde ninguém pode ser preso ou ter sua imagem maculada, principalmente com vazamento seletivo, enquanto o processo não estiver transitado em julgado. E ninguém pode ser julgado por tribunal de exceção, pois o tribunal que julga qualquer cidadão tem que ser recepcionado pela Constituição Federal.
E o que faz o movimento ter tanta convicção de que estamos do lado certo é que os protegidos do Moro e da Globo são os tucanos,  e o candidato que eles defenderam e foram derrotados na eleição, e que defendem ainda hoje para substituir Dilma, é o Aécio Neves, dono do Aeroporto de Cláudio, integrante  da lista de Furnas e suspeitíssimo de ter ligações com o Helicoca!     
Rio de Janeiro, 05 de março de 2016 

OAB/RJ 75 300              
              
Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.




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