quinta-feira, 3 de março de 2016

A Polícia Federal tem que prender quem vaza e quem divulga delação premiada

por Emanuel Cancella
A lei sempre foi rígida nos casos de vazamentos de processos que correm em sigilo! Tanto que o delegado Protógenes de Queiroz, chefe da Operação Satiagraha, da Policia Federal foi condenado e expulso da PF. Sabe qual foi o crime que ele cometeu? Pois é, vazou para imprensa o conteúdo do processo da operação que ele chefiava.

E sabe quem era o principal réu nesse processo? O banqueiro que o delegado denominou de “banqueiro ladrão”. O vazamento da Satiagraha não era mencionando a atual ou o ex- presidente da República. Era só de um banqueiro condenado a dez anos de prisão. E Prótegenes foi condenado e expulso da PF! E a operação Lava Jato vaza, a toda hora, e a ampla maioria dos vazamentos é contra Lula, Dilma e o PT! E o juiz Sérgio Moro, chefe da operação autora dos sucessivos vazamentos seletivos, ainda é premiado pela Globo e pelo governo americano, enquanto o delegado Protógenes de Queiroz  é condenado pela Justiça e expulso da Federal!

E no caso das delações, fica valendo a palavra do delator preso, como verdade absoluta. Mas não dizem para a sociedade que, para a delação ter validade, além do trânsito em julgado, são necessárias provas que validem o que ele delatou!

A Justiça e a Polícia federal, que condenaram e expulsaram o delegado Protógenes de Queiroz por vazamento, precisam ser duras também com todos os vazamentos que visam, ao arrepio da lei, a manchar a reputação de quem quer que seja, do cidadão comum ao presidente da República.
Cadeia para os vazadores e divulgadores de delação premiada!       

Rio de Janeiro, 03 de março de 2016 

OAB/RJ 75 300              
               
Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.




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