por Emanuel Cancella

A lei sempre foi rígida nos casos de vazamentos de processos que
correm em sigilo! Tanto que o delegado Protógenes de Queiroz, chefe da Operação
Satiagraha, da Policia Federal foi condenado e expulso da PF. Sabe qual foi o
crime que ele cometeu? Pois é, vazou para imprensa o conteúdo do processo da
operação que ele chefiava.
E sabe quem era o principal réu nesse processo? O banqueiro que o
delegado denominou de “banqueiro ladrão”. O vazamento da Satiagraha não era
mencionando a atual ou o ex- presidente da República. Era só de um banqueiro
condenado a dez anos de prisão. E Prótegenes foi condenado e expulso da PF! E a
operação Lava Jato vaza, a toda hora, e a ampla maioria dos vazamentos é contra
Lula, Dilma e o PT! E o juiz Sérgio Moro, chefe da operação autora dos
sucessivos vazamentos seletivos, ainda é premiado pela Globo e pelo governo
americano, enquanto o delegado Protógenes de Queiroz é condenado pela Justiça e expulso da Federal!
E no caso das delações, fica valendo a palavra do delator preso, como
verdade absoluta. Mas não dizem para a sociedade que, para a delação ter
validade, além do trânsito em julgado, são necessárias provas que validem o que
ele delatou!
A Justiça e a Polícia federal, que condenaram e expulsaram o
delegado Protógenes de Queiroz por vazamento, precisam ser duras também com todos
os vazamentos que visam, ao arrepio da lei, a manchar a reputação de quem quer
que seja, do cidadão comum ao presidente da República.
Cadeia para os vazadores e divulgadores de delação premiada!
Rio de Janeiro, 03 de março de 2016
OAB/RJ 75
300
Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do
Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros
(FNP).
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia,
Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário