por Emanuel Cancella

Há fortíssimas suspeitas de que Moro atue a serviço da CIA
norte-americana, quem sabe acobertado pelo Ministério Público, não só pelo
resultado de suas ações antinacionais, tão destrutivas para o presente e o
futuro da economia nacional, como também por sua formação curricular. Como se
não bastasse os estragos já feitos, o juiz Moro convidou procuradores
americanos para fiscalizar a Petrobrás, o que resultou em ações contra a
empresa brasileira movidas pela Justiça americana, cujos resultados podem ser
ainda mais desastrosos para o Brasil e o povo brasileiro do que tudo que ele já
fez até agora.
O discurso contra a corrupção – é evidente que todo cidadão de bem
é contra a roubalheira, em qualquer nível – serve de cortina de fumaça para
encobrir os grandes interesses dos Estados Unidos (ave de rapina) que,
infelizmente, encontra tantos vassalos no Brasil. Gente que envergonha as
cores nacionais, embora faça uso e tente se apropriar delas, confundindo a
cabeça da maioria das pessoas.
Os EUA e seus aliados tentam fazer no nosso continente o que
fizeram no Oriente Médio, insuflando o ódio e empurrando o povo para as ruas,
com bandeiras pouco consistentes, O que restou da Primavera Árabe? Governos têm
sido derrubados, em várias partes, movimentos insuflados via redes sociais
– no caso brasileiro, com apoio da maior rede de comunicação do país - cujo
mote principal é o “ combate a corrupção”.
No Oriente Médio, depois das mobilizações, nenhuma democracia foi
restaurada. Restaram milhões
de árabes refugiados, como na Síria. Países destruídos, como a Líbia. Os
Estados Unidos estão muito pouco preocupados com isso. Tudo o que desejam é
controlar os recursos naturais, como a água, minérios estratégicos e o
petróleo. Não é outro o interesse deles no Brasil. Esse povo que foi às ruas,
será que não consegue perceber?
Agora é a hora e a vez da América Latina. Hunduras, Paraguai, a
derrubada de Cristina Kirchner, na Argentina. A presença da CIA na Venezuela,
na Bolívia e, ostensivamente, no Brasil. Aqui,
para enganar e dividir o povo – é fácil dominar um país onde o povo se divide
em lutas fratricidas – os abutres norte-americanos contam com o apoio da Globo
e de uma burguesia que nunca esteve preocupada com os interesses nacionais,
reunida na Fiesp, no Instituto Millenium de
FHC...
Querem tirar Dilma, inviabilizar a candidatura de Lula em 2018,
com o velho discurso de “combate à corrupção”. Mas quem seriam os paladinos? Eduardo
Cunha, Aécio, Alckimin? Pelo menos isso a maioria do povo já consegue perceber.
Esses políticos não são inocentes. Foram vaiados e xingados de
"corruptos" no ato do dia 13, assim como Silas Malafaia e Marta
Suplicy. A onda de ódio estaria fugindo ao controle da Globo? É preocupante o
viés fascista que o ódio generalizado aos partidos atiça. Não por acaso Jair
Bolsonaro foi poupado das vaias.
Ao
contrário do que dizem os maiores jornais do país, pela primeira vez corruptos
e corruptores estão indo para a cadeia. Isso acontece nos governos do PT.
A lei de delação premiada foi sancionada por Dilma. Nos 21 anos de
ditadura ninguém investigava nada. Vigorava o“sabe com quem está
falando”. Quando governou, FHC engavetava todas as denúncias de
corrupção e desvios. O Procurador Geral da República era conhecido como
“Engavetador Geral da Repúlica”. Os carros da Polícia Federal não tinham sequer
gasolina. Já no "sequestro" de Lula, em Congonhas, o
mundo assistiu a uma polícia de primeiro mundo, equipada com helicópteros,
armas de última geração e jovens policias. Este governo sinaliza que quer, de
fato, o combate à corrupção.
Mas não será com Globo e Fiesp à frente. Os brasileiros precisam
ficar atentos ao que está acontecendo por trás do circo armado pela
maior rede de comunicação do país. Por trás dos panos, estão levando o
nosso “ouro”, estão caçando os nossos direitos no Congresso presidido por
Eduardo Cunha. Mas isso não está saindo nos jornais.
*Emanuel Cancella é coordenador do Sindipetro-RJ e da
Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)
Fonte: Agência Petroleira de Notícias
Rio de Janeiro, 15 de março de 2016
OAB/RJ 75
300
Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do
Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros
(FNP).
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia,
Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
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