sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Não é a Petrobrás, mas sim a Globo, a empresa mais corrupta do Planeta

por Emanuel Cancella

A Globo, apesar de um cardápio longo de contribuição ao crime, nunca é investigada, o que depõe seriamente contra a Receita Federal, MPF, PF e justiça, pois nada fazem contra essa aberração da democracia. Globo não pagou o Imposto de Renda da transmissão da Copa do Mundo de 2002; tem conta no HSBC da Suíça para Lavagem de dinheiro; é a principal suspeita na corrupção da Fifa, inclusive seu sócio, a TV TEM de São Paulo,  é réu confesso nesse processo. Além disso, a Globo apoiou e cresceu à sombra da ditadura, inclusive utilizou o satélite da Embratel, nos 21 anos do governo dos militares, sem pagar nada.
O muro de Berlim caiu, os EUA reataram com Cuba, a prisão de Guantânamo está sendo desativada, a guerra fria terminou,  o Irã fechou acordo nuclear com o mundo e a Globo continua em sua rota criminosa. E ainda elege presidente, e o derruba, quando insatisfeito, no caso de Collor; e quando não consegue elegê-lo inviabiliza a governança, como  na atual conjuntura.
Mesmo sendo investigada pela Lava Jato há 2 anos, há uma campanha mundial contra a Petrobrás,  o que seria o avesso da campanha “ O petróleo é Nosso!”, que com certeza tem o dedo da Globo! Aliás, a Globo, junto com FHC, na década de 90, fez campanha pela privatização da Petrobrás; na época, a Globo comparava a Petrobrás a um “Paquiderme” e chamava os petroleiros de “Marajás”, isso para viabilizar a entrega da Petrobrás, como fizeram com a Vale do Rio Doce, que conseguiram vender a preço de banana.
A resposta dos petroleiros e da Petrobrás  em 2006 veio de forma maiúscula com desenvolvimento de tecnologia inédita no mundo propiciando a descoberta do pré-sal.
Se na campanha do petróleo, na década de 40 e 50, o petróleo era um sonho, hoje o pré-sal o tornou uma realidade. O pré-sal sozinho produz hum milhão de barris por dia, o suficiente para abastecer juntos todos os países do Mercosul. A Petrobrás acumula reservas de mais de 100 bilhões de barris, o suficiente para abastecer o Brasil, no mínimo, nos próximos 50 anos. Mesmo considerando o petróleo a US$ 30 o barril, o Brasil detém um tesouro de US$ 3 trilhões, maior que as reservas cambiais da China, consideradas as maiores do planeta.
A Petrobrás está longe de ser uma empresa falida, falácia com que a grande mídia tenta ludibriar a sociedade brasileira, o tempo todo. A Globo, que não desiste nunca de destruir a Petrobrás, lançou em 20/12/15, em editorial, a infâmia: “Pré-sal pode ser patrimônio inútil”.
A Petrobrás contribui com 13% do nosso PIB; financia, com os impostos que paga, 80% da obras do país, e o Brasil é o segundo canteiro de obras do planeta. São milhões de empregos!
Já a Globo, além de corrupta é antidemocrática, pratica uma política social de enrubescer os escravocratas, apesar de estar na revista Forbes como uma das empresas mais ricas do mundo. Usa os contratos de pessoa jurídica, a “PJ”, para burlar as leis trabalhistas e previdenciárias e ainda  usa o dinheiro dos doadores para abater o próprio Imposto de Renda no Criança Esperança”, sendo que o doador mesmo não pode abater. Demitiu o jornalista Sidney Resende porque discordou e publicou, em seu facebook, a insatisfação com a política da emissora. Como o contrato de Sidney é “PJ” , ele não recebeu nada de rescisão. E um dos  resultados de sua política nefasta de recurso humano, é a presença do jornalista Berto Filho, do jornal Nacional e do Fantástico, na  Retiro dos Aristas, no Rio de Janeiro, com câncer e vítima de AVC!
Não podemos esquecer que a Globo deu o prêmio do ano em 2015 de “Homem que Faz a Diferença” ao juiz chefe da Lava Jato, juiz Sérgio Moro. Não por coincidência, o governo dos EUA também premiou a Lava Jato. No Brasil, a atuação de Moro, contestada por vários juristas, são os vazamentos seletivos, grampos, prisões arbitrárias, blindagem dos tucanos e a indústria da delação premiada. Os EUA provavelmente premiaram a Lava Jato porque ela convocou os procuradores americanos para investigar a Petrobrás, prejudicando a empresa. Na verdade Moro legitimou a espionagem americana! Com certeza, os americanos acham que Moro mereceu esse prêmio, já que estão doidos para abocanhar nosso pré-sal, pois só tem petróleo para três anos e, em nome dele, fazem guerra, no mundo todo.
 Na campanha do petróleo, na década de 40 e 50, o inimigo eram as multinacionais do petróleo, principalmente as americanas. Hoje os principais inimigos estão no Brasil: mídia, principalmente a Globo, Lava Jato e o PSDB, este não desistiu de privatizar a companhia, pois ainda hoje, no Congresso Nacional, tramita uma PLS 131/15, de autoria de José Serra, que visa entregar nosso pré-sal às multis, em especial a Chevron americana.
Os petroleiros, muito antes da Lava jato, já denunciavam a corrupção na Petrobrás, incentivando a prisão dos corruptos e a devolução do que foi roubado, mas o que está sendo feito é  conspiração para entregar a empresa, não é o combate à corrupção, como tentam passar para o povo brasileiro.
E ainda os petroleiros, para mostrar sua capacidade durante os dois anos da operação Lava Jato, melhoraram todos os indicadores da companhia: aumentaram a capacidade de refino; passou a ser a primeira produtora de petróleo do planeta passando a Exxon Mobil; ganhou pela terceira vez o premio OCT, o equivalente ao “Nobel” da indústria do petróleo. O pré-sal, que eles diziam que estava adormecido no fundo do mar, já produz mais de hum milhão de barris de petróleo por dia.
Se para evitar privatização da Petrobrás por FHC e Globo , os petroleiros fizeram greve de 32 dias, pagaram multa de R$ 100 mil por dia, amargaram cem demissões e fizeram passeata até a porta da Globo no Rio e da rede Manchete; hoje, mais que nunca, a sociedade brasileira tem que ir às ruas para desmascarar a Globo, a empresa mais corrupta do mundo!        

Rio de Janeiro, 12 fevereiro de 2015 

OAB/RJ 75 300              
               
Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.





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