por Emanuel Cancella
“Eu não
acho que exista um combate à corrupção, existe uma guerra declarada ao Partido
dos Trabalhadores”. Delegado da PF, Armando Coelho Neto

Mais um vazamento seletivo da operação lava Jato, agora
contra o marqueteiro do PT. E os outros marqueteiros dos outros partidos vão ser investigados, ou só o do PT é
suspeito?
A Força tarefa que compõem a Lava Jato já foi denunciada pelo
Delegado da PF, Armando Coelho Neto, Ex presidente da Assoc. dos Delegados da
PF: “Eu não acho que exista um
combate à corrupção, existe uma guerra declarada ao Partido dos Trabalhadores”.
A corrupção na Petrobrás esta a
dois anos sendo investigada pela lava Jato. Mas muito antes da Operação o Sindicato
dos Petroleiros do Rio já denunciava. Fizemos em frente à sede da companhia o
enterro simbólico de todos os presidentes da Petrobrás no governo do PT,
inclusive do atual Aldemir Bendine e de vários
diretores e gerentes da companhia.
Mandamos denúncias para o MP, PF
e entramos com ações na justiça que resultaram em nada, e muito pelo contrário,
vários diretores do sindicato responderam processo na justiça por conta das denúncias
e foram ameaçados de prisão. Os atos contra a direção da empresa eram por conta
do desrespeito aos
aposentados, não cumprimento do acordo coletivo de trabalho da categoria, corrupção
e contra o desmonte da Petrobrás. Tudo documentado e fotografado a disposição
da sociedade, não é verdade que só agora a empresa está sendo investigada. Não
temos compromisso com corruptos e corruptores, queremos todos eles na cadeia.
Aliás, pela primeira vez isso está acontecendo no Brasil.
Mas é muito estranho que escândalos financeiros como o
Zelotes, Swissleaks infinitamente maiores que o da Petrobrás não tenham nenhuma
operação da PF prendendo diretores, vazando para a imprensa, invadindo residências,
prendendo computadores, cofres etc. Aliás fica claro quando o vazamento
seletivo vaza para a Globo que juntamente com a Band, Folha, Grupo RBS, Editora
Abril responsável pela Veja estão citados no Swissleaks, empresas com contas na
Suíça para Lavagem de dinheiro.
O Swissleaks não é vazamento seletivo que depois é
desmascarado, como aquele que juiz Moro, com o claro intuito de desgastar o
governo Dilma, disse que faltaria dinheiro na PF para a Lava Jato desmentido
pela própria PF que disse, se contrapondo a Moro, que havia dinheiro de sobra.
E também veio de Moro, que chefia a lava Jato, na véspera da
eleição que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás, o que foi desmentido
pelo advogado do delator.
O Juiz Sérgio Moro ganhou prêmio da Globo, como homem que faz
a diferença, e faz: Grampos Ilegais, delações seletivas, prisões ilegais,
blindagem aos tucanos. O restante da Força tarefa: Os delegados fizeram
campanha pelo candidato Aécio Neves, inclusive no blog de campanha chamaram
Lula e Dilma de Anta.
Os procuradores que hoje compõem a operação Lava Jato no
governo do tucano, de Fernando Henrique Cardoso combatiam o PGR, Geraldo Brindeiro,
conhecido pela imprensa como “Engavetador Geral da República” nomeado por FHC.
Esse grupo se auto denominou “tuiuiui” pássaro do Pantanal Mato Grossense que
não consegue levantar vôo e eles se auto denominaram por não conseguir investigar.
E Hoje com liberdade para investigar, esses procuradores blinda
o PSDB que apesar de inúmeras denúncias nenhum tucano foi investigado e preso,
inclusive o governo de FHC na Petrobrás onde o próprio em livro reconhece que
havia corrupção na Petrobrás, nem assim é investigado
O juiz Moro ainda teve
a coragem de convocar os promotores americanos para investigar a Petrobras. O
que seria a legalização da espionagem. O mesmo Moro não mandou nosso
procuradores investigar a petroleira americana Chevron que segundo denuncias do
Wikeleaks em 2009 interceptando a troca de comunicados entre a petroleira e o
candidato, tucano José Serra. Nessa correspondência, Serra prometia beneficiar
a Chevron em prejuízo da Petrobrás.
A lava Jato, não quer acabar com a corrupção, eles segundo o
delegado da PF, querem acabar com o partido dos trabalhadores e começa ficar
claro para os petroleiros, que eles querem entregar a Petrobrás.
Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2015
OAB/RJ 75
300
Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do
Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros
(FNP).
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia,
Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
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