segunda-feira, 12 de outubro de 2015

As crianças refugiadas querem, como presente no seu dia, um país para viver

por Emanuel Cancella


Os refugiados são resultados das políticas bélicas dos países hegemônicos. Principalmente países que compõem o bloco EUA e Europa & Rússia e os BRICS. “Europa precisa fazer mais pelos refugiados ”,diz Ban Ki- Moon na ONU. São milhões de pessoas da Síria que abandonaram seu país para fugir da guerra e salvar suas famílias. Talvez a ONU, de comum acordo, possa estabelecer quotas de refugiados para determinados países. Precisamos impedir fatos como a morte do menino sírio na praia: Globo G1 03/09/15...” A família do menino sírio de três anos que foi encontrado morto em uma praia da Turquia tentava reencontrar parentes no Canadá, embora o pedido de asilo tivesse sido negado”,  de acordo com o site National Post... O Brasil chama atenção da Europa, BBC-Brasil 28/9/15: “Dilma dá exemplo à Europa ao abrir portas a refugiados...”.
E a crise não é só na Síria, já que o Iraque, Afeganistão e  Líbia, entre outros países árabes, têm sérios problemas humanitários por conta principalmente da intervenção da coalizão ocidental, intitulando-se de salvadores da democracia.  Nenhum desses países se democratizou e os problemas humanitários se multiplicaram. E o ocidente, pivô desses conflitos, vai lavar as mãos?
Outras crises se delineam no planeta e a maioria com o mesmo contexto, ou seja,  a disputa BRICS e EUA e seus aliados. Na Venezuela e no Brasil, os indícios de transformar estes países numa Síria são bastante fortes. Isso acontece principalmente pela irresponsabilidade de alguns políticos, e principalmente pela omissão da maioria da sociedade, que não se manifesta. E os golpistas brasileiros, com apoio da grande mídia, se arvoram falar em nome da maioria da sociedade brasileira. E, como aconteceu em outros países de nosso continente, se estourar uma crise, esses golpistas serão os primeiros a correr para Miami. Até porque, em sua maioria, são os maiores corruptos do país, e com dinheiro poderão viver em qualquer país do mundo, mas nós, pobres mortais, ficaremos aqui a ver nossos filhos morrendo na praia!
Fica o alerta à sociedade, depois não adianta chorar o leite derramado!

Rio de Janeiro, 12 outubro de 2015 

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
               
Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP). 







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