sábado, 1 de agosto de 2015

De onde vêm os super poderes do juiz Sérgio Moro?





O juiz Sérgio Moro, assim como o ex-ministro Joaquim Barbosa, ganhou o prêmio de personalidade do ano da Globo. Nada demais, se ambos, nos seus julgados, não blindassem os tucanos! Joaquim Barbosa, que presidiu o julgamento da a AP 470, mensalão, indiciou e prendeu políticos de vários partidos, principalmente do PT, deixando sem julgamento o mensalão tucano, com o agravante de que o mensalão do PSDB foi anterior ao do PT. E o mais grave, os crimes do chamado mensalão tucano estão prescrevendo. E o juiz Sergio Moro, junto com Joaquim Barbosa, participou dessa farsa como assistente da ministra Rosa Weber.    
O juiz Sergio Moro chefia a operação lava Jato. Essa operação prendeu os donos das principais construtoras do país, almirante, indiciou o presidente da Câmara e do Congresso, senadores como Fernando Collor de Mello, e deixou de fora os senadores tucano Aécio Neves e Antonio Anastasia.
Joaquim Barbosa e Sérgio Moro estariam em campanha em prol do PSDB? Lembram que saiu do Lava jato a denúncia mentirosa de que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás, nas vésperas na eleição? Isso foi ou não campanha em apoio ao candidato tucano, Aécio neves?
A operação Lava Jato se esquiva de investigar Furnas, como se a exclusividade da operação fosse investigar a Petrobrás. Caramba! Eles passaram por Botafogo, sede de Furnas, no centro do Rio, onde Aécio Neves controlava uma diretoria, de onde recebia propina, através de sua irmã, e foram ao sul do estado do Rio para Angra do Reis, investigar a Eletronuclear. Por que não  investigaram Furnas também?   
O Lava Jato se transformou num tribunal de exceção (O Artigo 5º da Constituição Federal, inciso  XXXVII, é muito claro ao afirmar que não haverá juiz ou tribunal de exceção). A prisão seletiva, no Lava Jato, além de valer só para alguns partidos dá-se simplesmente pela delação premiada, exclusivamente, ou seja, pela palavra de bandidos valendo como prova. Já o juiz Joaquim Barbosa, na AP, conhecida como mensalão,  utilizava o domínio dos fatos, ao invés da prova material. A prova material, base do nosso direito penal, para Moro e Joaquim Barbosa, inexiste!
O Lava Jato divulga instantaneamente a “Delação Premiada” principalmente através da Globo. A mesma Globo que a todo instante difama a Petrobrás com informação privilegiada do Lava Jato, só divulgou o fato de a Petrobrás ter ganho o “Oscar” da indústria do petróleo, pela terceira vez, através de matéria paga.
Vale lembrar as mentiras que são usadas pelo Lava Jato, que os membros da operação nunca vieram a público se desculpar: Como os quadros de grandes artistas que na verdade eram gravuras; da imagem da cunhada do tesoureiro do PT, Vacari, sacando dinheiro em um banco eletrônico, quando na verdade era a esposa do tesoureiro (a cunhada chegou a ser ameaçada de prisão); a maior de todas elas a de que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás.
A maioria da sociedade quer o combate sem tréguas à corrupção, mas não aceita a seletividade e blindagem praticada, tanto pelo juiz Joaquim Barbosa como pelo juiz Sérgio Moro. Como já dizia o cronista, escritor, radialista e compositor brasileiro, Sérgio Porto, também conhecido como Stanislaw Ponte Preta: “Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!”

OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

Rio de Janeiro, 01 de agosto de 2015
                                 




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