sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Agencias reguladoras

por Emanuel Cancella

A criação das agencias reguladoras fazem parte da herança maldita de FHC. Diziam os tucanos, vamos diminuir o tamanho do estado fortalecendo a iniciativa privada e o mercado. O mercado se regula por si só e as agencias entram para fiscalizar os desmandos das operadoras diziam os tucanos.

As agencias além de não fiscalizar nada na sua totalidade se acumpliciam com as operadoras e funcionam contra os interesses da sociedade. O Rio de Janeiro continua lindo, mas se depende-se das agencias: já estaríamos todos pelos ares e não seria por conta dos aviões que quase não levantam voos por precariedade dos aeroportos e dos controladores dos vôos, tudo graças a Agencia Nacional Aviação Civil - ANAC.

No Rio o lançamento do carioca ao espaço se dá graças a Ligth e a CEG que não param de explodir bueiros num eterno jogo de empurra onde a vitima fica sem saber por culpa de quem esta sendo alçado ao voo.

No transporte de ônibus, metrô, trem e barca como diria a rapaziada: “está tudo dominado!” pelos empresários e não temos a quem reclamar. Para ilustrar nossa analise o governador Sérgio Cabral acabou de autorizar um subsidio de 30 milhões de reais para as barcas além de aprovar um novo aumento nas passagens. E Cabral filosofou dizendo que transporte de massas é subsiado no mundo.

Acreditamos que no planeta os governantes subdissiam transporte de massa que funcionam o que não é o caso das barcas: O que Cabral esta bancando com o nosso dinheiro é a ineficiência. Há quem diga que por trás de tudo isso está o financiamento de campanha política. O que sabemos que os gestores de transporte são grandes financiadores de campanha basta ver a lista de doadores de TRE.

Como desgraça pouca é bobagem: os aeroportos estão sendo entregue pela presidente Dilma a iniciativa privada. E para que não fique duvidas na cabeça de ninguém que a privatização dos aeroportos está chegando para melhorar a vida dos passageiros e sim para encher os bolsos de meia dúzia de empresários.

Das dezenas de aeroportos brasileiros só os lucrativos vão passar para iniciativa privada. Os aeroportos que dão prejuízos vão continuar a ser propriedade do estado. E claro que os aeroportos que dão lucro sustentavam os deficitários. Sustentavam, por que agora eles serão propriedade da inciativa privada. Diante dessa “privataria”, mistura de privatização e pirataria, qual a posição da ANAC?

Lamentavelmente estão privatizando o lucro e estatizando o prejuízo.



RIO DE JANEIRO, 21 de dezembro de 2011

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