por Emanuel Cancella

O governador Cláudio Castro comandou três das quatro operações policiais mais
letais do RJ desde 2007 (1).
Castro chamou uma operação com mais de 120 mortos de
“sucesso” e ainda desafiou o governo federal.
O governador afirmou que “de vítimas só tivemos os policiais” e cobrou ajuda
“sem politicagem” após a ação mais letal da história do estado (2).
Enquanto isso, a Operação Carbono Oculto, conduzida pelo
governo federal, mostrou que é possível combater o crime sem dar um tiro: a
Receita Federal e órgãos parceiros desarticularam uma organização responsável
por sonegação e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis.
Cerca de 1.000 postos de combustíveis vinculados ao grupo movimentaram R$ 52
bilhões entre 2020 e 2024. Uma fintech atuava como banco paralelo da
organização, e pelo menos 40 fundos de investimento foram usados para ocultar
patrimônio (3).
Sem disparar um único tiro, sem matar ninguém, a Operação
Carbono Oculto foi comparada à operação letal do Rio (4).
A jornalista Raquel Landim destacou que Cláudio Castro não acionou a Polícia
Federal, que participou da Carbono Oculto junto a outras forças policiais.
O tolerável, nesse tipo de ação, é um morto para cada 300 presos — no Rio, a
operação já chamada de tragédia teve um preso para cada morto (4).
O STF suspendeu operações policiais no Rio durante a pandemia,
mas o estado realizou 4.600 operações mesmo com a decisão da ADPF 635.
O Ministério Público apura 315 suspeitas de ilegalidades apenas em ações de
2024 e 2025 (5).
É interessante notar que Cláudio Castro protestou contra o
fechamento da Refinaria de Manguinhos, alvo da Operação Carbono Zero.
O bolsonarista Cláudio Castro está envolvido em pressão pela reabertura da
Refinaria Refit (Manguinhos) (6).
O governo Lula recorreu ao STJ contra a liberação das atividades da refinaria, interditada
pela Receita Federal e pela ANP em 19 de setembro por suspeita de
irregularidades apuradas na Operação Cadeia de Carbono (9).
Enquanto isso, em São Paulo, o também bolsonarista Tarcísio
de Freitas descartou a participação do PCC em casos de intoxicação por metanol
e investiga a hipótese de adulteração para aumentar o volume das bebidas.
O estado contabiliza 192 casos, sendo 14 confirmados e 178 em investigação.
Outra linha de apuração é o uso da substância na limpeza de garrafas (7).
A Polícia Federal investiga a possível ligação do PCC com a
adulteração de bebidas: “Passa pela importação do metanol pelo Porto de
Paranaguá”, afirmou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues (8).
Segundo ele, o órgão entrou na investigação pela conexão com outras apurações
no Paraná e em São Paulo, devido à presença do crime organizado na cadeia de
combustíveis.
Diante de tudo isso, é urgente:
Cláudio Castro precisa ser afastado e preso por comandar três das quatro
operações policiais mais letais do RJ desde 2007 — e ainda considerar a mais
recente, com mais de 160 mortos, um “sucesso”, zombando das famílias das
vítimas!
Em tempo: estou suspenso no Facebook porque, segundo eles,
minha matéria não contempla os interesses da comunidade. Recorri ao MPF.
Entendo que qualquer matéria tem que ser respaldada
pela Constituição Federal de 1988, quanto ao direito à liberdade de
expressão. E quanto ao “interesse da comunidade”, estou me lixando (10)!
4 - https://www.youtube.com/watch?v=x-2B0L5d5fk
10 - https://emanuelcancella.blogspot.com/2024/09/emanuel-cancella-denuncia-ao-mpf-do.html
Rio de Janeiro 30 de outubro de 2025.
Em tempo, se você quiser e puder me ajudar, faça um depósito
diretamente na conta de uma dessas entidades filantrópicas, podendo abater no
imposto de renda, elas estão listadas em
http://emanuelcancella.blogspot.com/2020/07/aviso-importante.html
Pode ajudar por pix, é o que estou fazendo. No RJ, pode
solicitar a presença de um mensageiro que irão buscar a doação.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, em abril de 2023,
pós graduado em Direito Constitucional, pela Universidade Pitágoras Unopar
Anhanguera.
Ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor
do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP ,
ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra
Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1519072214-livro-a-outra-face-de-sergio-moro/
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
Meus endereços eletrônicos:
http://emanuelcancella.blogspot.com.
Youtube:
https://www.youtube.com/channel/UC9UUcJBWKgDte00tTF4FsHA
Tik Tok: https://www.tiktok.com/@emanuelcancella
Instagram: https://www.instagram.com/emanuelcancella/
Facebook: https://www.facebook.com/emanuelcancella.cancella
Nenhum comentário:
Postar um comentário