por Emanuel Cancella
Carta Capital - A
“maldição” da placa quebrada (6).
Acabar com o tráfico, aumentar a segurança da população,
apreender fuzis, metralhadoras e granadas, demonstrar poder diante da
bandidagem?
A população que o elegeu nem sequer foi avisada.
Mamãe foi levar o filho à creche; papai deixou os filhos na
escola e foi para o trabalho.
Os professores foram dar aula. Ninguém foi avisado. Não tocou uma sirene. Não
houve aviso na mídia de que haveria uma guerra na cidade.
Se avisasse, a operação seria inócua — e de que valeu essa operação?
Por isso defendemos uma polícia inteligente, como já age a
Polícia Federal, a Polícia Civil e a PM devem ser treinadas para usar a arma —
a violência — em último caso.
Até porque defendemos que bandido bom não é bandido morto, é bandido preso!
Total desprezo pela população. De repente, o povo do Rio
estava no meio de uma emboscada! Só o governador do Rio sabia. E a maioria da
população votou em Cláudio Castro.
Quem sabe a chacina de ontem faz parte de sua campanha ao Senado?
A violência dá voto. Bolsonaro chamou os milicianos da Bahia
para vir para (1) o Rio e se elegeu presidente.
Flávio Bolsonaro, quando deputado, deu a medalha Tiradentes da Alerj a um
miliciano (2); quis legalizar as milícias (3) e se elegeu senador da República
pelo RJ.
O governador Witzel e dois deputados (Daniel Silveira e
Rodrigo Amorim) se elegeram quebrando a placa de Marielle Franco (4). O
governador Witzel tinha um lema: “acertar só na cabecinha!”
As vítimas da chacina de ontem são as de sempre: os pobres —
a maioria negros —, os policiais no meio da batalha e seus familiares, que,
assim como os policiais, moram nas favelas.
Segundo a saudosa Elza Soares, “a carne mais barata do
mercado é a carne preta.”
Até quando a população pobre vai votar em seus algozes?
Com certeza, a chacina de ontem fará parte da campanha
eleitoral de 2026.
O bolsonarista Cláudio Castro que foi vice de Witzel se
regozija da ação de ontem (28), e seus aliados — como Zema e Caiado — saem em
sua defesa!
O avião presidencial de Bolsonaro levava 39 kg de cocaína — quantidade considerada de tráfico. Apenas um sargento, que já havia feito vários transportes de droga, foi preso (5).
Se querem combater o tráfico e as organizações criminosas, devem mirar nos
vereadores, deputados e senadores.
Na Faria Lima, nos bairros nobres.
E não é preciso entrar na Faria Lima, no Congresso Nacional, nas assembleias
legislativas, câmaras municipais ou bairros nobres com caveirões, fuzis e
granadas, como fazem nos morros, favelas e comunidades.
O saudoso Brizola tinha razão: para a polícia entrar em
Ipanema, Leblon, Copacabana, na favela, no morro ou na comunidade, tinha que
ter aval da Justiça.
Afinal, somos todos iguais perante a lei!
Em tempo: estou suspenso no Facebook porque, segundo eles,
minha matéria não contempla os interesses da comunidade. Recorri ao MPF.
Entendo que qualquer matéria tem que ser respaldada
pela Constituição Federal de 1988, quanto ao direito à liberdade de
expressão. E quanto ao “interesse da comunidade”, estou me lixando (7)!
4 - https://www.cartacapital.com.br/politica/a-maldicao-da-placa-quebrada/
5 - https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/05/31/sargento-cocaina-fab.htm
6 - https://www.cartacapital.com.br/politica/a-maldicao-da-placa-quebrada/
7 - https://emanuelcancella.blogspot.com/2024/09/emanuel-cancella-denuncia-ao-mpf-do.html
Rio de Janeiro 29 de outubro de 2025.
Em tempo, se você quiser e puder me ajudar, faça um depósito
diretamente na conta de uma dessas entidades filantrópicas, podendo abater no
imposto de renda, elas estão listadas em
http://emanuelcancella.blogspot.com/2020/07/aviso-importante.html
Pode ajudar por pix, é o que estou fazendo. No RJ, pode
solicitar a presença de um mensageiro que irão buscar a doação.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, em abril de 2023,
pós graduado em Direito Constitucional, pela Universidade Pitágoras Unopar
Anhanguera.
Ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor
do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP ,
ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra
Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1519072214-livro-a-outra-face-de-sergio-moro/
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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