por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=Y-XkPS6k_eE
No Líbano, as autoridades do porto, onde ocorreu a explosão
que matou ao menos 135 pessoas e feriu mais de 5000 pessoas, estão em prisão
domiciliar. (1).
No Brasil, nosso presidente genocida Bolsonaro, também
pudera, já que não se sensibiliza com mais de 90 mil mortes do Covid-19, não
iria se sensibilizar com 272 mortes em Mariana e Brumadinho.
O fato é que Carlos Castello Branco, presidente da Petrobrás,
e Cristiane Marsilack, presidente da Transpetro, são oriundos da
Vale, onde ocorreu o maior acidente ambiental do Brasil, quiçá do
mundo, matando 272 pessoas, desabrigando milhares e poluindo de morte vários
rios na região (2,3).
Assim os diretores da Vale por conta dos acidentes de Mariana
e Brumadinho, incluindo Castello Branco e Marsilac são suspeitos de crime de
responsabilidade.
E o genocida Bolsonaro não só premia os carrascos de Mariana
e Brumadinho como ainda pune de morte os petroleiros. Esses petroleiros que
ganharam pela descoberta do pré-sal, em Houston, nos EUA, em 2015, pela 3ª vez,
o prêmio OCT, considerado o “Oscar” da indústria do petróleo e agora
em 2020, ganharam o quarto prêmio (5,6).
Dez petroleiros se suicidaram e muitos estão em licença para
tratamento psíquico por conta do combate à corrupção fajuta na Petrobrás (7).
Isso porque, em nome do combate à corrupção na Petros, os petroleiros estão
pagando no mínimo com 13% de seus salários, de forma vitalícia por um rombo na
Petros, isso sem nunca terem sido gestores da Petros.
Se a Lava Jato estivesse realmente fazendo um verdadeiro
combate à corrupção na Petrobrás, e não fajuta, não iria destruir a indústria
naval brasileira, permitindo que, como no governo de FHC e agora contrariando a
lei de Lula, de Partilha (12.351/10) os navios, plataformas e sondas de
perfuração passassem a ser construídos no exterior, gerando investimentos
vultosos, arrecadação gigante de impostos, empregos e renda para os gringos (9).
E agora, aquelas plataformas fabricadas no Brasil, nos
governos do PT de Lula e Dilma, com a omissão criminosa da Lava Jato, três
dessas plataformas de petróleo estão sendo vendidas a preço de um apartamento
(10).
Enquanto a Lava Jato, em nome do combate à corrupção, destrói
a industria naval brasileira, Bolsonaro que, quando deputado, queria fuzilar
FHC por vender as estatais e nossas reservas petrolíferas, agora presidente faz
pior (8). .
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3 - - https://petrobras.com.br/fatos-e-dados/nova-presidente-da-nossa-subsidiaria-transpetro.htm
4
- https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/01/26/interna_gerais,1024701/tres-anos-depois-ninguem-foi-preso-pela-tragedia-de-mariana.shtml
5 - https://petrobras.com.br/fatos-e-dados/recebemos-o-premio-offshore-technology-conference-2015.htm
9 - https://www.ocafezinho.com/2017/04/03/lava-jato-destruiu-industria-naval-brasileira/
Rio de Janeiro, 05 de agosto de 2020.
Aviso - Estou monetizando minhas redes sociais, no caso, o meu canal do Youtube e meu blog. Faço isso para fortalecer a ajuda às 22 entidades sociais e filantrópicas que atendem as mais diversas pessoas excluídas de nossa sociedade, de forma a aumentar o valor de meus apoios mensais para essas entidades. 100% dos valores recebidos pelos parceiros comerciais vão ser alocados para essas instituições. Para saber mais: http://emanuelcancella.blogspot.com/2020/07/aviso-importante.html
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.
Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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