por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=DfFLhMF2yho
R7 apaga reportagem que mostrava um triplex luxuoso (4)
Lava Jato foi a atrás de Lula, pseudo dono do tríplex de
Guarujá, e encontrou a verdadeira dona, a filha de João Roberto Marinho da
Globo, Paula Marinho (1).
Em delação premiada à Lava Jato, sem apresentar qualquer
documento válido, o dono da OAS, Leo Pinheiro, disse que Lula era dono do
tríplex, que teria sido ganho em troca de falcatrua na Petrobrás, inclusive que
fizera uma reforma luxuosa no tríplex, a pedido de Lula. A Record do bispo
Macedo chegou a divulgar imagem da reforma luxuosa do tríplex.
Mas aí o MTST invadiu o imóvel, sarcasticamente, com a
palavra de ordem: “Se o triplex é de Lula também é nosso!”
Lembra daquela história “atirou no que viu acertou o que não
viu”? Pois é, o MTST invadiu, para desmistificar que o tríplex era de Lula, e
descobriu assim que a reforma de luxo nunca existiu e provou, com fotos e
vídeos, que não havia qualquer reforma no apartamento.
Então a Record logo tirou imediatamente as falsas imagens do
site (3). Aliás, a montagem da reforma luxuosa é prova de que a Record,
emissora do bispo Macedo, participou da farsa da prisão de Lula.
E assim Lula foi preso pela Lava Jato, chefiada pelo juiz
Sergio Moro, com base nessa farsa. E Leo Pinheiro, o dono da OAS, além de
diminuir sua pena, de quebra, ainda recebeu de Bolsonaro, para o genro Pedro
Guimarães, a presidência da Caixa Econômica Federal, como bom pai para ajudar a
filha nas finanças familiares (2).
Assim, como visto, Bolsonaro participou de toda essa farsa e
ainda premiou Leo Pinheiro com o cargo na Caixa para o genro.
Depois a Lava Jato chefiada por Sergio Moro partiu atrás do
financiador do filme do ex-presidente, “Lula, o filho do Brasil”.
Antonio Palocci, ex-ministro de Lula, em delação premiada de
07/07/2018, disse que o financiador do filme de Lula era empresa ligada a Roberto
d'Ávila, jornalista da Globo.
E agora Palocci confirma os fatos da delação. Não vejo nenhum
crime na empresa de d'Ávila financiar o filme de Lula. O problema
seria que uma pessoa trabalhando para a Globo financiar um filme de um
arquiinimigo da emissora, que é Lula. E a Lava Jato, ao invés de vazar, como de
costume, tratou de esconder a Globo da fita de Lula.
Disseram na epoca os advogados de d'Ávila: “Temendo
o indiciamento do apresentador da Globonews por falsidade ideológica e lavagem
de dinheiro, seus advogados encaminharam ao delegado da Polícia Federal Filipe
Hille Pace, no dia 22 de junho, um ofício em que requerem (sic) a exclusão de
D’Ávlla do inquérito e, entre as razões expostas, dizem que, se indiciado, o
jornalista terá sua “morte civil” decretada” (1).
A lava Jato nunca vazou esses trechos de delação premiada
para a mídia, principalmente a Globo, justamente os que mostram Paula Marinho,
filha do dono da Globo, a verdadeira dona do triplex do Guarujá e nem da
empresa de Roberto d'Ávila, jornalista da
Globo, financiadora do filme de Lula.
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Rio de Janeiro, 02 de agosto de 2020.
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Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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