quarta-feira, 17 de junho de 2020

A Lava Jato, de cujos líderes Igor kalluf pediu a prisão e foi assassinado, agora ameaça outro desafeto, Tacla Duran!


por Emanuel Cancella

Emanuel Cancella: Filme da lava Jato e o vídeo criticando ...

Assassinado covardemente, Igor Kallep tem que ficar na história como aquele que ousou pedir a prisão de Moro, Dallagnol e da cúpula da Lava Jato!

Quinta feira, 17, os dois irmãos que assassinaram o advogado Igor Kallup foram presos, Ilson Bueno de Souza Junior e Andre Bueno de Souza (2). O suposto mandante foi preso durante a madrugada do dia 12, na sexta-feira, em menos de 10h de o crime ter acontecido. A captura foi feita na casa do suspeito, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (2).

Estranho que a delegada que investiga o caso, de pronto, nem sequer cita a possibilidade de estarmos diante de um crime político. Pasmem! O grupo (CAAD) da qual Igor Gallup fazia parte (8,9) também concorda com delegada, mesmo sem o fim das investigações.
E já até prenderam o possível mandante (2).

O advogado Igor kallup fazia parte do grupo (CAAD) que, com base na lei, pedira a prisão de Sergio Moro, Deltan Dalagnol  e a cúpula da lava Jato, em 16/06/19:

“Grupo de advogados pede prisão preventiva do Moro, Dallagnol e outros três (1)..


O Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD) acaba de protocolar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma notícia-crime contra o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores federais Deltan Dallagnol, Laura Gonçalves Tessler, Carlos Fernando dos Santos Lima (aposentado) e Maurício Gotardo Gerum (junto ao TRF da 4ª Região)", diz o perfil oficial do grupo no Facebook”.
“Mais do que convicções, se têm agora provas relevantes de que, enquanto se iludia o Povo Brasileiro com o discurso contra a corrupção, conversas e chats secretos, nos bastidores, tramavam contra a Democracia e o Estado de Direito, comprometendo, de consequência, suas instituições”, continuam os juristas.

Para o grupo, Moro, Dallagnol e os procuradores podem ser enquadradros nos seguintes artigos do código penal: 
Organização criminosa, art. 2º, Lei 12.850/13;
b) Corrupção passiva, art. 317, CP;
c) Prevaricação, art. 319, CP;
d) Violação de sigilo funcional, art. 325, CP;
e) Crimes contra o regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito, arts. 13, 14 e 26, Lei 7170/83.”

Juntando-se ao CAAD, o  Conselho Nacional da OAB, diante do mar de lama apontado pelo The Intercepet Brasil, inclusive provando com áudios, por unanimidade, pedira o afastamento de Moro e Dallagnol de cargos públicos, para que tivessem um julgamento justo e não usassem a máquina pública em proveito próprio, mas eles não aceitaram a orientação da OAB e continuaram a conspirar contra a Petrobrás e o Brasil (10).

Tanto que agora, 15, segunda feira, o PGR, Augusto Aras, denuncia a chefe da Lava Jato, a juíza Gabriela Hardt. Antonio Aras viu como uma tentativa de intimidar Tacla Duran a recuar na negociação de uma delação premiada (3).

Tacla Duran é o advogado da Odebrechet que denunciou à jornalista da Folha, Mônica Bergamo, o advogado da Lava Jato, Carlos Zucolloto Junior, por ter pedido a Duran US$ 5 milhões “por fora” para celebrar uma delação premiada, que lhe daria a prisão doméstica e perdão de US$ 10 milhões em multa da Odebrechet. Lembrando que Zucolloto é compadre de casamento de Moro e ex-sócio de sua esposa, Rosângela Moro.

Quando soube da entrevista, Moro então chamou Duran de “Foragido da Lei”, entretanto a revista Veja mostrou, com base em informação da Receita Federal, que Duran fez depósito na conta de Rosangela Moro.
Desmascarado, Moro não perdeu a pose e disse, sem informar o valor do depósito, que o dinheiro foi para pagar cópia do processo (4 a 7).  

Tanto a morte do advogado como a denuncia de Tecla Duran precisam   ser investigados, sob todos os aspectos, porque ninguém está acima da lei, como diz o filme da Lava Jato: Polícia federal: A lei é para todos !


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Rio de Janeiro, 17 de junho de 2020.

Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da indústria naval: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.

 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.

 Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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