por Emanuel Cancella
Dilma foi impedida sem ter cometido qualquer crime, muito
menos de responsabilidade (1,2,3).
Bolsonaro comete crimes como um serial killer, quase
diariamente, e, ao invés de se defender, ainda ameaça os poderes constituídos,
como fechar o STF e o Congresso Nacional.
Eu particularmente acho que o medo dos ministros do STF e dos
parlamentares, principalmente do presidente da Câmara e do Senado, é que as
Forças Armadas se coloquem contra o impeachment de Bolsonaro e deem golpe no
país, que não seria o primeiro.
Triste constatar que o STF e nossos parlamentares,
fossem tão corajosos contra a Dilma, sem crimes, e covardes contra Bolsonaro,
apesar dos crimes.
O ex presidente lula foi preso, sem provas, líder em todas as
pesquisas, e o juiz Sergio Moro que o prendeu, ganhou o ministério da Justiça de
Bolsonaro e a promessa de ser indicado ministro do STF. E o STF se calou? Ou melhor
o STF, apoiou a prisão de Lula mesmo em segunda instancia, rasgando a
Constituição Federal, e o Supremo é o guardião da Constituição Federal.
Depois creio que os militares vão fazer como o imperador
romano, ou seja lavar as mãos, a um possível e provável impeachment de
Bolsonaro.
Cá para nós, os militares são humanos como qualquer um e, e na
maioria, gosta também de levar vantagem, como disse o craque Gerson no
comercial de cigarros.
E Bolsonaro está dando todas as vantagens aos militares, de
todas as fardas, como cargos de ministro e nos principais escalões dos serviços
públicos, onde os salários são acumulados.
E mais, se todos os brasileiros perderam na Reforma
Previdenciária, os militares ganharam.
E mais, para ganhar principalmente os recrutas, sem fila e
nenhuma burocracia, Bolsonaro pagou os R$ 600 da ajuda Emergencial. Por que não
fazer o mesmo com os civis? Assim, se você falar mal de Bolsonaro perto de um
recruta, apanha!
Agora, por mais acovardados que estejam nossos poderes, se
correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Isso porque Bolsonaro, a cada movimento de inquérito contra
seu clã, fica mais ousado, como quando tirou o Sergio Moro de ministro da
Justiça e o delegado superintendente da PF, no RJ. E já invadiu o STF com
empresários.
Mas o problema é que o campo está minado, falando na
linguagem militar. Pois já são dez casos de corrupção na Justiça, assombrando o
próprio Bolsonaro e seu clã (4).
A ex-presidente Dilma, diferente de Bolsonaro, em nenhum
momento ameaçou fechar o STF e o Parlamento, talvez por isso a coragem
desses senhores que a afastaram da Presidência.
Muito pelo contrário, disse na ocasião a presidenta: “Prefiro
o barulho da imprensa ao silêncio da ditadura (5).
Fica aí o recado para os ministros do STF e os presidentes da
Câmara e do Senado: Quem não tem competência não se estabelece!
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Rio de Janeiro 15 de maio de 2020.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300,
ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos
Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e
Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro”
que pode ser adquirido em:
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(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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