quinta-feira, 9 de abril de 2020

PF que não prende com provas Flávio Bolsonaro e, sem provas, afasta o desembargador Siro Darlan!


por Emanuel Cancella

Siro Darlam, o desembargador libertário que concedeu liberdade ...

O ex-deputado e atual senador Flavio Bolsonaro é acusado da prática de rachadinhas,  tanto que seu motorista e assessor Fabrício Queiroz fez depósito de milhões na conta do clã Bolsonaro, inclusive depósito de R$ 24 mil na conta da primeira dama, Michelle Bolsonaro.

Flavio Bolsonaro deu medalha Tiradentes, a maior comenda da Alerj, a dois milicianos, e elaborou projeto com a pretensão de legalizar as milícias (10 a 14).
Entretanto o Ministério Público e a Polícia Federal possuem outras prioridades, pois mesmo sem provas: “A Policia Federal, subordinada ao ministro da Justiça Sergio Moro, afasta Siro Darlan por 180 dias e prende seu filho.  Decisão é uma das ações que levaram a uma operação da PF. Família é investigada por venda de decisão judicial” (1).

Infelizmente a Justiça brasileira está se especializando em perseguir desafetos políticos. E, se agora há essa perseguição a Siro Darlan, posto que não há qualquer prova contra ele, é simplesmente porque ele  soltou Garotinho e sua esposa, presos sem provas, e que também não são bem recebidos pela direita brasileira, especialmente pelos Marinhos da Globo.

Independentemente daqueles que gostem ou não gostem dos governadores, Garotinho e de sua esposa, segundo nossa Constituição Federal todos somos inocentes até que se prove o contrario, e ninguém pode ser preso sem provas.

“Siro Darlan é o desembargador que soltou, em setembro do ano passado, os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho em decisão dada durante plantão do Judiciário, menos de 24 horas após a prisão preventiva do casal sem provas na Operação Secretum Dumus”(2). Garotinho já foi preso 3 vezes por acusação sem provas (3).

Justificam o afastamento do desembargador Darlan e a prisão de seu filho por uma delação de um condenado pela justiça que faz isso sem nenhuma prova e para diminuir sua pena: “Em sua delação premiada, Crystian Guimarães Viana, ex-controlador-geral da Câmara Municipal de Resende (RJ), afirmou que um empresário, que estava preso, determinou o pagamento ao magistrado” (4).

E nossa Justiça segue assim, tanto que o presidente da Caixa Econômica Federal é hoje Pedro Guimarães, genro de Leo Pinheiro da OAS que também diminuiu sua pena. Pedro Guimarães ganhou esse cargo de Bolsonaro, depois da delação de seu sogro, na Lava Jato, que denunciou o ex-presidente Lula, que mesmo sem provas afastou-o da eleição, favorecendo Bolsonaro.   

Tanto que a primeira delação de Leo Pinheiro inocentava Lula e para a Lava Jato não valeu (5,6,7).

Nessa delação que resultou na prisão de Lula, Leo Pinheiro disse que a reforma do triplex de Guarujá fora feita a pedido de Lula que, em troca lhe daria vantagens ilícitas na Petrobrás. Hoje sabemos que, através de fotos e vídeos,  que essa reforma nunca existiu (8,9,10).

Para se ter idéia do caráter de Siro Darlan, além do afastamento de 180 dias e da prisão do filho, o desembargador já foi punido antes por criticar e rejeitar auxílio-educação, sendo então afastado da Coordenação da Vara da Infância e da Juventude  no TJ-RJ (15).


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Rio de Janeiro 09 de abril  de 2020.

Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido em:
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OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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