por Emanuel Cancella

Roberto Castello Branco, presidente da Petrobrás indicado por
Bolsonaro, de forma criminosa, privilegiando os gringos, diminui a capacidade
de refino de gasolina, diesel etc., da Companhia, para 68%. Ou seja, diminuiu a
produção, apesar de a Petrobrás pagar R$ 25 BI, por 12 meses, pela importação de
diesel e gasolina dos EUA (5,6).
Castelo Branco também vendeu a BR Distribuidora aos EUA, a
preço de banana, e para ajudar ainda mais os americanos nas despesas com a
folha de pagamento, demitiu 600 petroleiros, centenas de contratados e cortou
30% do salário dos petroleiros que ficaram na Empresa (7).
E os petroleiros, ativos e aposentados, inclusive os da Br Distribuidora,
já pagam há algum tempo, através do Plano de Equacionamento de Déficit –
PED, no mínimo 13% de seus salários e por 18 anos, por um rombo na
Petros.
O absurdo é que esses petroleiros nunca foram gestores da
Petros e nem houve auditoria que pudesse comprovar esse rombo.
A direção da Petrobrás
e a direção da Petros ainda querem estender o pagamento do rombo, ao invés de
18 anos, em vitalício.
Castelo Branco agora vai diminuir a jornada dos petroleiros
do administrativo para 6 horas e reduzir os salários em até 30% (8).
Castello Branco pune os funcionários que desenvolveram
tecnologia inédita no mundo que permitiu
a descoberta do pré-sal. Lembrando que, por essa descoberta, a Petrobrás ganhou pela
3ª vez o prêmio OTC, considerado o “Oscar” da indústria do petróleo (10).
Roberto Castello Branco ainda teve a coragem anunciar, depois
suspendeu, a iniciativa de querer triplicar os bônus pagos a esses seus
diretores que estão entregando a Petrobrás aos gringos. O montante seria de R$
11,8 milhões, para premiar executivos em 2020 (9). Isso mesmo com Coronavírus e
a queda substancial do preço de petróleo no mercado internacional.
Roberto Castello Branco foi diretor da Vale por 15 anos. Já a
presidente da Transpetro, Cristiane Marsillac, trabalhou na Vale de 2006 a 2009
(1,2).
Pois conseguiram esses cargos na Petrobrás mesmo eles sendo
oriundos da Vale e sendo suspeitos de crime de responsabilidade no maior
acidente ambiental do Brasil, quiçá do mundo, que foram os de Mariana e
Brumadinho.
Em Mariana foram 19 mortos e em Brumadinho foram 253 mortos
(3). Cidades inteiras foram destruídas, rios estão mortos e pessoas ficaram sem
suas casas.
Em 2019, três anos depois, ninguém foi condenado pela
tragédia de Mariana e o processo na Justiça não tem data para julgamento (4).
Lamentavelmente, as combativas entidades, FUP, FNP e a AEPET,
fazendo coro com o Fórum Petros, concordam que os petroleiros ativos e
aposentados paguem o PED (11 a 13)!
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10 - https://petrobras.com.br/fatos-e-dados/recebemos-o-premio-offshore-technology-conference-2015.htm
Rio de Janeiro 01 de abril de 2020.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do
Sindipetro-RJ, fundador e ex diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da
FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese,
sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser
adquirido em:
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OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo,
JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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