sexta-feira, 8 de novembro de 2019

O jardineiro de Palocci e o motorista de Collor viraram heróis, já o porteiro de Bolsonaro vira bandido!


por Emanuel Cancella

Veja o vídeo desta matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=pRslbFUr6gM

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Alberto Jorge Ferreira Mateus, Trabalhador brasileiro, no cumprimento de seu oficio (5).


O jardineiro de Antônio Palocci virou herói quando denunciou o ministro Palocci:
O caseiro da mansão, encarregado de vigiar e limpar o local, disse que havia reuniões para organizar a distribuição de dinheiro e festas com garotas de programa. Ele alegava ter visto malas e maços de dinheiro e que testemunhou o motorista da casa entregar um envelope cheio de reais a um assessor de Palocci, no estacionamento do Ministério da Fazenda.

Em 17 de março, blog da Revista Época, da editora Globo, divulga extrato da conta bancária do caseiro Francenildo dos Santos Costa, onde ele aparece como beneficiário de R$ 38.860,00. Em 18 de marçoa revista Época, datada do dia 20 de março, revela sobre o extrato do caseiro de R$ 38.860,00. A revista sugere que o caseiro foi pago para fazer as denúncias contra o Ministro da Fazenda, Antônio Palocci. Então Lula demitiu Palocci por ter quebrado o sigilo do jardineiro (2).

O Motorista de Fernando Collor de Mello também tornou-se uma celebridade.

Em julho de 1992, o motorista Eriberto França compareceu à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigava atividades ilícitas do empresário Paulo César Farias, tesoureiro da campanha do então presidente Fernando Collor, e confirmou tudo o que dissera à revista ISTOÉ na edição que circulou no dia 1º daquele mês. Eriberto trabalhava para a secretário particular de Collor e contou em detalhes como o ocupante do cargo mais importante do País recebia dinheiro de empresários para pagar despesas pessoais. Foi o testemunho do motorista que vinculou diretamente o presidente ao esquema de corrupção operado por PC Farias (3). 

Já o porteiro de Bolsonaro vira bandido, denunciado pelo PGR, Augusto Aras, e pelo Ministro da Justiça, Sérgio Moro, e pela capa da revista Veja.

De acordo com reportagem do Jornal Nacional, porteiro do condomínio Vivendas da Barra (RJ) contou à polícia que, horas antes do assassinato, em 14 de março de 2018, um dos suspeitos do crime - Élcio de Queiroz - entrou no local e disse que iria para a casa do então deputado Jair Bolsonaro (4).

Não podemos esquecer que FHC tinha um Engavetador Geral da República e Bolsonaro tem dois engavetadores: o PGR, Augusto Aras,  e o ministro da Justiça, Sérgio Moro e muito trabalho:  Os deposito do Queiroz nas contas do clã Bolsonaro; o envolvimento do clã Bolsonaro com as milícias; o envolvimento do PSL e do clã Bolsonaro no escândalo de Itaipu(1, 6 a 8).

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Rio de Janeiro, 08 de novembro de 2019.

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 Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese.

Artigo enviado para possível publicação para o Globo, JB, o Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.

(Esse relato pode ser reproduzido livremente)

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