
Bolsonaro, com R$ 10 milhões de dinheiro público, compra o
silêncio do ministro da Justiça, Sérgio Moro. Essa cifra é o quanto Bolsonaro
está gastando em publicidade no projeto anticrime de Sérgio Moro (3).
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, chamou de “Copia e Cola”
esse projeto de Moro que faz os fabricantes de cigarros rirem à toa, pois o
projeto combate o contrabando de cigarros, favorecendo a indústria de tabaco (1,4).
Os brasileiros sentem saudades de ações, como no governo Lula,
que combatendo realmente o cigarro, patrocinavam debates como em 2005: “O controle do tabagismo no Brasil: avanços e
desafios” (2) : Lembram do lema obrigatório nas propagandas de cigarro: “O Ministério
da Saúde Adverte: Fumar faz mal a saúde”?
Com a publicidade em favor do projeto anticrime de Moro,
Bolsonaro reforça o engavetamento das denúncias do envolvimento do clã
Bolsonaro com as milícias e também as que envolvem Queiroz, assessor e
motorista de Flavio Bolsonaro. Quando Flávio era deputado estadual, era Queiroz
que alimentava com milhões as contas do clã Bolsonaro. Teve até depósito de R$
24 mil na conta da primeira dama, Michelle Bolsonaro (5,6).
A cada dia fica mais próximo o envolvimento do clã Bolsonaro
com as milícias. O senador Flavio Bolsonaro, quando deputado estadual, deu
medalha Tiradentes, a maior comenda da Alerj, até a miliciano preso (8). E tinha
projeto de legalizar as milícias (9). Já o presidente Jair Bolsonaro, quando
deputado, convidou os milicianos baianos a virem para o Rio, pois teriam todo
seu apoio (10).
Menos mal se Bolsonaro estivesse financiando o projeto anticrime
de Moro com dinheiro dos fabricantes de cigarros ou com o próprio “dindim”, mas
com dinheiro público não dá para engolir!
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Rio de Janeiro, 04 de outubro de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está à
venda no Mercado Livre, cuja renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella, - OAB/RJ 75 300
Emanuel Cancella que foi da coordenação do Sindipetro-RJ e
da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)
(Esse artigo pode ser reproduzido livremente)
OBS.: Artigo enviado para possível publicação para o Globo,
JB, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
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