por Emanuel Cancella
Veja o vídeo desta
matéria em: https://www.youtube.com/watch?v=gMEjjsKb8lY

Eu concordo com o presidente Lula de que não haja movimento “Fora
Bolsonaro!”. Aliás, fui contra quando veio o movimento capitaneado pela Globo, “Fora
Crivella!”, prefeito do Rio.
Não votei no Crivella e é deplorável que ele tenha votado pelo
afastamento da presidenta Dilma, de quem foi ministro da Pesca (1). Quando
todos sabíamos, e ficou provado, que Dilma não cometeu nenhum crime (2,3).
A Dilma foi um exemplo de manipulação de opinião pública que,
impulsionada pela mídia, principalmente a Globo, apoiou o impeachment.
Fui contra o impeachment do Crivella porque os motivos, na
verdade, eram denuncias vazias. Crivella, para mostrar que tem pouco caráter,
apoiou o afastamento de Dilma. O fundamento do pedido de impedimento de Crivella
foi o mesmo da Dilma: nenhum! Entretanto Crivella apoiou o afastamento da
Dilma.
Na democracia, é preciso que o governante tenha alguma
estabilidade, não podemos entrar na mania do “Tira-e-bota”. Aliás, tiraram
Dilma e botaram Temer e abriu-se caminho para eleição de Bolsonaro.
No caso de Bolsonaro, sou contra o “Fora Bolsonaro”, porque ainda
nada ficou provado contra ele.
A bem da verdade o ministro da Justiça, Sergio Moro, ganhou o
cargo, prendendo Lula, sem provas, na véspera da eleição, num claro intuito de
beneficiar Bolsonaro. E foi tão clara a manobra de Moro que ele ganhou assim o ministério
da Justiça e ainda tem a promessa de ser indicado por Bolsonaro ministro do STF
(3).
Se Bolsonaro pode dar uma canetada e demitir Moro, Bolsonaro
come na mão do ministro da justiça. Pois Moro, que já foi herói nacional, hoje
virou um poço de lama transbordado pelas merdas de Bolsonaro. Mesmo sendo feitas
as merdas de dois em dois dias, imagine se fosse todo dia!
Queiroz, milícias, Itaipu, 39 kg de cocaína no avião do
presidente, a agenda de Moro transbordou de esgoto que nem os do bairro do Flamengo,
na zona sul do Rio, onde resido. Não me pergunte quem fede mais o esgoto do
Flamengo, ou do Moro, ambos estão ficando insuportáveis.
Bolsonaro ganhou um mandato popular, mesmo de forma
discutível, pois houve fake news aos montes, assim como robôs, mamadeira de
piroca, KIT gay e sem esquecer que seu maior cabo eleitoral foi a facada.
Diante do exposto, creio que Bolsonaro deveria ser tutelado.
Um presidente, num mar de lama factual, e não é por convicção como a denúncia
contra Lula que, mesmo sem provas mas com convicção, levou-o à prisão.
O Queiroz está aí! Os milicianos, mais do que próximos, pois
um dos mais influentes é vizinho de casa de Bolsonaro no Rio. E o escândalo de
corrupção em Itaipu, que envolve o PSL a família Bolsonaro, pode se transformar
em impeachment do presidente do Paraguai, mas Bolsonaro nem sequer foi
investigado (5)!
Há de ser considerado no histórico de Bolsonaro inclusive que
ele queria fuzilar FHC por vender a Vale do Rio Doce e nossas reservas petrolíferas, e hoje faz pior, já que entrega além do
petróleo, Correios, Eletrobrás e também nossa Amazônia (6).
A situação de Bolsonaro não é diferente das famílias
brasileiras que, ameaçadas por um dos entes queridos, na delapidação do
patrimônio, interdita o parente.
Bolsonaro presidente deve ser interditado e enquanto não forem
apurados os escândalos ele não pode, por exemplo, vender patrimônio público.
O escândalo do Queiroz já chegou na porta do Palácio Alvorada,
já que um ciclista gritou para Bolsonaro: “ E o Queiroz?”. E Bolsonaro
respondeu: “Está com sua mãe” (4). Na verdade, não só o Queiroz, mas milícia,
Itaipu, 39 kg de cocaína, está tudo com o ministro da Justiça, Sérgio Moro!
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ustificando.com/2017/08/31/dilma-rousseff-foi-afastada-do-cargo-sem-ter-cometido-crime-de-responsabilidade/
Rio de Janeiro, 18 de outubro de 2019.
Em tempo: O meu livro A outra face de Sergio Moro está a
venda no Mercado Livre, cuja a renda é integralmente para os demitidos da
indústria naval:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1163280532-livro-a-outra-face-de-sergio-moro-_JM?quantity=1.
Autor: Emanuel Cancella, OAB/RJ 75.300, ex-presidente
do Sindipetro-RJ, fundador e ex- diretor do Comando Nacional dos Petroleiros,
da FUP e fundador e coordenador da FNP , ex-diretor Sindical e Nacional do
Dieese.
Enviado para possível publicação para o Globo, JB, o
Dia, Folha, Estadão, Veja, Época entre outros órgãos de comunicação.
(Esse relato pode ser reproduzido livremente)
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